sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Nem acabou, mas ja dá saudade

Que ano surpreendente! Jamais imaginei que poderia ter um ano como este. Se eu tivesse feito umas resoluções de fim de ano em 2008 e alcançado todas elas, ainda assim não teria conquistado coisas que conquistei nestes últimos meses.

Não planejei ir para a Argentina e Uruguai. Não planejei fazer vestibular para Direito e não esperava nunca ficar em 41º no resultado parcial, com as provas do PSS 1 e 2.

Não planejei ter um programa ao vivo em uma web rádio. Não planejei trabalhar com televisão. Também não planejei pedir demissão de um dos trabalhos que mais gostei de executar na fase que considerava a melhor.

Não imaginei que poderia ser nomeado para trabalhar no Estado. Muito menos que, uma vez no Estado, voltasse a dividir o ambiente de trabalho com uma das jornalistas mais queridas de João Pessoa.

É verdade que 2009 também trouxe frustrações, algumas bastante dolorosas. É verdade que alguns amigos me deixaram triste. Só que quando fiquei triste, não foi por um dia, nem pelo ano inteiro (Salve Frejat/Victor Hugo!). Mas uns dias de reflexão não fizeram mal. Pra fazer um bom samba - com certeza! - é preciso um bocado de tristeza (Saravá, Vinicius!).

Ainda não acabou, mas 2009 já me deixa com saudade. Não tenho receio de 2010. Não acredito que minha fonte de bênçãos para o próximo ano esgotou. Afinal creio em um Deus inesgotável! Tenho expectativas, mas assim como este ano, o que está por vir pode surpreender positivamente trazendo o inesperado, o improvável, o aparentemente impossível.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A Cantilena de Copenhague

Passei um tempo sem ouvir a CBN. Ligava logo um CD do Chico, de forró, MPB, até mesmo de música de crente. Tudo pra não ter que escutar a "Cantilena de Copenhague", aquele lenga lenga sobre aquecimento global. Mas Breno?! O aquecimento global é um tema importantíssimo. É sim. Concordo. Mas quem não já viu esse filme antes?

A história é sempre a mesma. Aquilo de que temos a oportunidade de dar aos nossos filhos a chance de sobreviver em um mundo normal ou lamentar por decretar a eles o fim do mundo como o conhecemos. Fato é que este "temos" é de um grupo de poderosos que se dividem entre os grupos dos "pouco preocupados" e dos "nem aí".

Que direito os Estados Unidos e a China têm de poluir como poluem e ficar por isso mesmo? Como se a atmosfera tivesse paredes... O mundo é um só. As mudanças climáticas não passam pela alfândega para perguntar se podem agir aqui ou ali. Lembra daquela frase da teoria do caos sobre o bater de asa de uma borboleta no Japão provocar um furacão no ocidente? É mais ou menos por aí.

Nós, que não somos os donos do mundo, assistiremos a derrocada de tudo que está posto, veremos as mortes saltarem dos milhares para os milhões e aí, "quando mais tarde me procure, quem sabe a morte, angústia de quem vive, ou a solidão, fim de quem ama", eu possa citar a frase do velho chefe Duwamish:

"Só depois que a última árvore for derrubada, o último peixe for morto, o último rio envenenado, vocês irão perceber que dinheiro não se come".

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Breviário de um aprendiz

Eu cansaria o leitor se fosse esmiuçar tudo que aprendi. Aprendi que não se deve cansar o leitor. Aliás, ficaria cansado se falasse o que aprendi nos últimos 30 dias. Pra ser breve vou pontuar algumas coisas básicas de alguém que ainda tem muito a aprender.

Aprendi que tão importante quanto "conhece-te a ti mesmo" é "conhece os que te cercam". Aprendi que tempo é investimento e que quando você coloca a esperança em alguém, pode haver surpresa e frustração não importa quem seja esta pessoa. Seu melhor amigo pode falhar e um grande desconhecido ou até quem você não simpatiza pode lhe estender a mão.

Aprendi também que os humanos são demasiadamente humanos em qualquer parte do mundo. Aprendi que o silêncio é útil, mas também pode ser fraqueza. Aprendi que não se resolve nada no grito, mas que gritar é preciso, viver idem.

Aprendi que "o mundo é uma ilusão e a vida não vale nada" (verso de Mané de Bia), mas mesmo assim é o que temos nas mãos. O que faço com o mundo, com meus passos e meus cabelos é de responsabilidade minha. Não há ciência, credo ou filosofia imexível. Vou tragar o horizonte com cinema, aspirinas e livros. Apesar dos urubus.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Contra a reforma agrária

Difícil acreditar que exista gente no mundo contra a reforma agrária (excetuando-se os latifundiários, claro). Mas há. E tem também neste meio os que defendem que as terras ociosas são as que deveriam ser destinadas a quem fala em reforma agrária. O caso é que não se avalia que terras são de fato ociosas.

No balaio de gatos em que se engalfinham os fazendeiros do agronegócio e os militantes do Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra há consonância no discurso. Como? Ambos afirmam com convicção irredutível: Você está mentindo.

Ontem vi a reprise do Debate MTV em que Lobão provocava: O MST é legítimo? Ciente da incapacidade do tema satisfazer o debate, na abertura ele justificava afirmando que a conversa iria adequar o tema ao que realmente se queria abordar - basicamente, a reforma agrária.

Entre mil farpas, um lado levantou que a reforma é desnecessária e que o agronegócio é excelente para o país. Disse também que o MST é um movimento político, calcado na luta de classes, criminoso e que nada tem a ver com reforma agrária ou terra.

Na outra ponta, enfatizaram que o MST existe há 25 anos, muito antes de receber dinheiro do Governo Federal, age segundo a justiça social, uma vez que a letra da Lei não oferece a igualdade que buscam e que a agricultura familiar é a que põe na mesa dos brasileiros a maioria dos alimentos que comemos.

Não posso aceitar que se justifique a estagnação da reforma agrária. Não aceito que se fale em terras ociosas quando os latifúndios precisam ser reformados. É justo que milhares de hectares sirvam apenas para uma família encher o bolso de dinheiro? O latifúndio gera emprego. Verdade. Mas quantos? E quanto cada trabalhador deste recebe? Eles têm participação nos lucros?

Também não aplaudo todos os atos do MST, nem compro o eufemismo que transforma invasão em ocupação. Mas reconheço que sem o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, dificilmente o assunto "reforma agrária" chegaria às mesas dos congressistas.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Solha só

Há alguns dias vejo na internet um pequeno grupo de intelectuais se posicionando sobre a proposta de WJ Solha para a Paixão de Cristo (proposta rejeitada pela Funjope). Como eu não sou intelectual, levei mais tempo para processar tudo e aqui vai o meu parecer:

Apoio a liberdade criativa de WJ Solha - e aqui dispenso os elogios de praxe ao artista porque ele sabe bem o tamanho de sua competência. Solha desenha, pinta, atua, escreve. Estou usando apenas verbos para que percebam que não preciso de adjetivos quando quero descrevê-lo.

Quando Solha propõe uma Paixão que alude ao contexto nazista e traz como personagem um esteriótipo de Hitler, o faz porque é livre para fazer. Desejo que não ate sua liberdade aos pudores conservadores. Escreva, produza, chegue ao seu melhor resultado. Apoio sem restrições.

Quanto à montagem, concordo com Walter Galvão sobre a posição da Prefeitura de João Pessoa. Não há uma justificativa justa (a redundância é proposital!) a se investir os milhares de reais da Funjope em um espetáculo com esta estética e temática. Se pensarmos que a suástica é apenas mais uma cruz desprezaremos sua polissemia.

Eu não quero ver Hitler crucificado ou coisa parecida. Não pretendo derrubar a coméia onde jorra o mel judeu. O Jesus que eu conheço era judeu, morreu e está vivo. Não lutou contra o nazismo (nem a favor, claro!). Viveu a maior história de amor já imaginada.

Prefiro que o dinheiro que dou à Prefeitura de João Pessoa e que é repassado para a Funjope custeie uma Paixão com outros contornos. Os contornos da Galiléia são mais palatáveis que os germânicos dos anos 1930 e 40.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

No woman, no cry, no job nem bico

Rotina de solteiro, sem namorada e desempregado é assim: todo dia procurar o que fazer. E todo dia tem! Costumo dizer que na minha biblioteca particular existe a sessão de "Comprados e não-lidos" (quem souber a nova ou velha regra me diz se esse híven existe). Nos comprados e não-lidos tem a sub-sessão "ganhados e não-lidos".

O montante se acumulou desde os tempos que passei a comprar livros periodicamente e cresceu bastante quando comecei a trabalhar no Caderno 2 do Correio da Paraíba. É verdade que entre os que ganhei tem uma pá de indesejados.

Tem um emblemático dentre eles que tem como título algo como "Subsídios para a história do educandário de Pombal". Acho que é isso. Talvez seja o indesejado que eu mais tenha lido. Não consigo me resguardar da vontade de ler para amigos trechos maravilhosos das listas de alunos contidas naquele volume.

Então, voltando à rotina do meu contexto with no woman, no cry, no job, nor "bico", cada dia vejo, ouço, abro o que me apraz e me pergunto se isso é ruim. Ruim mesmo é estar sozinho e sem amigos. Nunca estou só no sentido absoluto. E como cantou um certo Garrido, "eu ganho o mundo sem sair do lugar".

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Me dá um dinheiro aí

O momento é favorável para ganhar dinheiro. Se você tem idade para estar trabalhando, saiba que, se você procurar com perseverança, vai encontrar um espaço no mercado de trabalho. Basta se despir de preconceitos, arregaçar as mangas e ir à luta.

É claro que para quem não tem as qualificações mínimas nada é facil. Mas digo sem medo de errar que com nível médio dá para se encontrar um lugarzinho com salário na casa dos R$ 700. Até mais eu diria. As pessoas estão com dinheiro para gastar, as empresas estão precisando de pessoas de bom caráter e dispostas (leia-se: não preguiçosas).

O problema que ainda não resolvemos é a desigualdade social. Ainda temos muitos analfabetos e pobres ao ponto de não acreditarem que há uma perspectiva. Pior que o cristianismo deturpado nos faz querer dar esmolas em vez de oferecer mais que isso. Em vez de se envolver de verdade e dar mais que uma mera esmola, mas um caminho que leve o necessitado a outros pastos.

Caros leitores, entendam isso: semáforos não são lugares adequados para compartilhar seu dinheiro. Se você quer fazer o bem, procure uma instituição séria e acompanhe a sua aplicação. Precisamos mudar o perfil dos jovens pobres. Não queremos "pseudo-malabaristas". Queremos estudantes e profissionais. Queremos que eles acreditem que a vida é mais que "dez centavos, tio".

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Escrever é um suplício

Era! Eu adoro escrever. Mas nem sempre foi assim. Lembro como se fosse ontem quando a professora de Laboratório de Jornalismo Impresso disse a mim e a meus colegas de turma que "jornalista que não gosta de ler está perdido". Eu repliquei no ato (pensando em minha pŕopria condição): "E que não gosta de escrever?". "Esse é uma tragédia grega!".

Lá estava eu descobrindo em pleno quarto período do curso de Jornalismo que não havia futuro para mim nas redações. Mas a profecia da minha ex-professora não se cumpriu. Descobri depois que gostava de me expressar, daí a fazê-lo com a escrita foi um pulo.

Hoje tenho certeza que ler é muito mais importante do que escrever. Ler te dá instrumentos para que se algum dia você quiser escrever, não encontre dificuldade. Corrigindo a docente eu diria que jornalista que não lê é uma tragédia grega, mas há salvação para o que não gosta de escrever.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Vem pra Thiago do Shopping Tambiá!

Divirta-se indo para a Thiago do Shopping Tambiá. Lá é um lugar maravilhoso para quem teve problemas com algum produto que não serviu bem ter uma conversa hilariante com o gerente Nilton. Ele será carinhoso com você e no calor do diálogo lhe chamará de "meu filho". Eu não sou seu filho, sou seu cliente! (...) Para o senhor que não sabe, "meu filho" é um modo carinhoso. É mesmo?

Há anos só compro tênis Rainha. Nunca tive problema. O último que comprei me apertava o pé direito. Será que meu pé direito cresceu? Há mais de uma semana levei o tênis ao local "supracitado" (jurisdiquês é bonito, não é?), mas ninguém me ligou para dar alguma satisfação sobre minha queixa. Prometer, prometeram, mas ligar, que é bom, nada. Fui lá hoje e...

...O gerente Nilton e o supervisor de vendas Ricardo me disseram que o fabricante tem 30 dias para analisar e dar um parecer para a loja. O curioso é que o consumidor também tem 30 dias para tomar as medidas cabíveis amparadas pelo seu Código de Defesa.

Não seria tão mais simples ter me tratado bem e reconhecido o erro. Irritado, apenas influenciarei as pessoas a procurarem outra Thiago (os preços ainda são os melhores). Vocês que, com competência, estão acima dos ótimos vendedores, me digam: quem perde nesta briga?

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Eu nasci ontem!

Todo mundo que olha para a minha cara tem certeza que eu nasci ontem. Só pode ser! Fui três vezes até a Energisa na tentativa inglória de religar a luz no apartamento em que estou morando.

Veja a situação: o apartamento foi comprado por meu pai, ainda na planta. Esteve alugado a uma senhora que deixou um débito enorme em aluguéis atrasados e outros R$ 441 em dívida com a Energisa. Como a bobinha da nossa concessionária de energia elétrica não quer perder um tostão, colocou Breninho - esse que vos escreve - para pagar a dívida anterior. A Energisa é tão bondosa que até parcela! Obrigadíssimo!

É preciso que se diga: por causa de desmandes e comodismo o Brasil não avança a passos mais largos. Eu posso até pagar isso que me pedem, mas vou recorrer para que receba bem mais como recompensa. Dez dias se passaram desde que me mudei e quando retornar à Energisa, será minha quarta tentativa. Antes de passar por lá, darei uma passadinha pela Curadoria do Consumidor. Energisa, me aguarde!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Básico, mas o dono é completo

Estou vendendo um filho. Epa! Vender filho é crime! Mas filho de aço, borracha e otras cositas más, pode! O nome dele é Gol prata, nasceu em 2004 e sempre ficou sob a minha conduta. Criei sozinho, praticamente sem a ajuda da mãe que me deu o recém-nascido.

Aprendeu a falar rápido e hoje está com cinco anos e meio, mas ainda anda com um suporte de rodinhas. Para não cair, uso quatro. Meu filho tem problema de apetite, come pouco para tanta energia que gasta. Parece até que a bateria do menino é Duracell!

Obediente, atende no primeiro chamado. Responde com doçura, mas grita se o apertam demais. Ele adora correr, mas com segurança. Não deixo ele voando por aí. Sou um pai atencioso. Dou banho, cuido e ele sempre dorme em paz.

Protejo meu filho das farras. Acho ele tão delicado para estar sujeito a este mundo tenebroso. Meu menino é lindo! Ele está muito feliz com o som que ganhou. Dei um a ele com MP3 e tudo. Agora vive cantando. As músicas! Nada mais.

Mas os filhos são para o mundo e não para os pais. Por isso, decidi vender meu filho que é básico, mas tem um dono completo! Peço apenas R$ 18 mil. O que são R$ 18 mil, quando a recompensa é uma criança como esta?

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Lula, você morreu

Querido presidente,

Lembro como se fosse ontem quando nos encontramos em março de 2000, num voo que partiu de São Paulo com destino a Natal. Eu estudante de jornalismo e o senhor presidente de honra do PT. Com muita educação e um pouco de ousadia, me apresentei e pedi que o senhor concedesse uma entrevista para o site da minha turma, o Redação 99.1. O senhor foi extremamente solícito, respondeu minhas perguntas e me surpreendeu com a qualidade das respostas.

Daquele dia em diante, eu, que já o admirava, fiquei ainda mais impressionado com sua inteligência. Pobre daqueles que o chamavam de analfabeto. Ignorantes eram (e são) os que lhe julgavam (julgam) sem o conhecer.

Com esperança em um Brasil diferente votei no senhor. Colaborei com sua eleição e reeleição. O senhor é um estadista e para sempre será lembrado na história de nosso País.

A esta altura o senhor deve estar se perguntando porque um título tão agressivo para uma carta tão elogiosa. Explico: em nome da governabilidade e das próximas eleições o senhor cruzou o meu limite do aceitável. O que o senhor permitiu no caso José Sarney é completamente vergonhoso. Gostaria de dizer no título "Lula, você morreu de vergonha", mas não corresponderia à verdade.

Imagino que a mosca azul, este terrível parasita, tenha o contaminado. Tenha o ferido com doença e doença de morte. Eu estou não apenas decepcionado com o senhor, mas comigo mesmo enquanto cidadão. Ajudei a construir um projeto que se propunha a mudar os rumos do Brasil. É verdade que avançamos. Palmas para o senhor. Mas como disse, o senhor cruzou o meu limite. Não consigo mais acreditar em políticos bons. Não existem. Talvez Pedro Simon seja uma anomalia neste sistema.

Às vezes tenho vontade de ser político. Só para saber até onde eles me permitiriam falar. Mas só de pensar que é preciso me filiar a um partido ou fundar um nanico (tenho um preconceito terrível com partidos nanicos) para realizar esta vontade, a deixo logo de lado. Lula, você não é nenhum messias, mas, por favor, ressuscite.

domingo, 16 de agosto de 2009

O adolescente dá lugar ao recém-nascido

Um novo tempo! Tenho dito e repetido que este ano tem sido muito melhor do que eu poderia imaginar. São tantas coisas boas acontecendo ao mesmo tempo que só posso repetir sem cessar: Obrigado, Deus! (Acredito que o Meio do Nada está a cada dia mais influenciado pela estética do Coisas de Crente!)

Este é o primeiro post que escrevo com o ícone deste novo tempo: o recém-nascido pretinho, pretinho da Megaware, que está aqui à minha direita. 4Gb de RAM, Core 2 Duo de 2,8Ghz, HD de 400 (ou 500? Depois coloco nos comentários). Meu outro PC tinha mais de 10 anos - acho que uns 13, nem sei. O fato é que já era adolescente e como todo adolescente, estava em crise. =)

Novo tempo, novo PC e, em setembro, possivelmente um novo salário. =)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Eu vou de Castro Alves

Era um sonho dantesco! Quando a coisa aperta eu digo que vou de Castro Alves e cito esse trechinho de "Navio negreiro". Traduzindo o adjetivo, o poeta se refere ao Inferno da Divina Comédia, escrito por Dante Alighieri. Eu nunca li, mas quem leu me disse que a descrição dantesca (só pra repetir o adjetivo!) é a de um local para onde absolutamente ninguém gostaria de ir.

Eu sei que tem muita gente não acredita no Inferno, mesmo os que crêem em Deus. Dizem que é invenção da Igreja Católica para pôr medo no povo ou que Deus é bom demais para permitir que alguém "queime para sempre". Talvez algum leitor daqui se surpreenda, mas os frequentadores mais frequentes (redundância à la Casseta & Planeta) sabem que acredito na Bíblia, inclusive na parte que fala sobre o Inferno, lago de fogo e enxofre, Hades ou qualquer outra denominação para a condenação divina preparada para o diabo e seus anjos e para os que decidiram não obedecer as orientações bíblicas.

[Começo a achar que este texto deveria ser publicado em Coisas de Crente (www.coisasdecrente.blogspot.com)]

Continuando...

Muitas coisas podem me fazer a recorrer a Castro Alves. Ultimamente o Senado tem sido a bola da vez, ou o sonho dantesco da vez. Eu que estava morrendo de vontade de saber o que Renan Calheiros disse a Tasso Jereissati no dia em todos ficaram estupefatos como o "nive" que aqueles nossos representantes alcançaram, satisfiz meu desejo na Veja dessa semana. "Seu coronel de merda!", teria dito o ex-presidente.

Acho que, se nos fosse contemporâneo, Júlio Verne poderia ter se inspirado no Senado Federal brasileiro para escrever seu clássico "Vinte mil léguas submarinas". Só teria que aumentar o número do título.

O Senado nos envergonha e isso não é de hoje. Mas ultimamente se tornou um sonho dantesco. Eu estou esperando o próximo poeta escrever algo mais adequado para servir de metáfora àqueles indivíduos. Como pode um homem como José Sarney, que já teve a experiencia de presidir a nação, se agarrar ao trono (podem soltar a imaginação!) daquela maneira e impedir que as votações tenham seguimento? Todos os processos estão parados e o presidente do Conselho de Ética(?) continua a arquivar denúnica sobre denúncia. Quebra de decoro virou regra e ninguém é punido.

Enquanto isso, nós brasileiros ficamos parados olhando tudo aquilo e achando que não tem jeito. No máximo, um ou outro jornalista bobo para o que está fazendo e joga um texto provocativo na internet. Que coisa medíocre! Às ruas já! Fora Sarney! Fora Renan! Fora vergonha! "Que falta nesta cidade? Verdade! Falta mais que se lhe ponha? Vergonha!" Valeu, Gregório!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Hackers, crackers e cream crackers

Todos sabem que os hackers são os grandes responsáveis pela democratização de muita coisa no mundo digital. Lembro de quando li sobre um menino que conseguiu "quebrar" o código do iPhone - imagina o que fizeram com as informações descobertas pelo garoto!

Se há quem diga que os DJs revolucionaram (revolucionaram?!) a música, eu digo que os hackers revolucionaram a era digital. Não teríamos os computadores que temos hoje sem eles. Estes maníacos por números, códigos e tecnologias tornaram o mundo mais fácil. É bem verdade que o tornaram também mais perigoso. Protejam suas senhas!

Lembro de uma discussão tola na redação do Correio da Paraíba sobre a diferença entre hacker e cracker (é tola, mas pense num assunto que ainda rende!). Meu amigo Luís Humberto 'Killer' esclareceu os conceitos em poucas palavras e por isso acho que falar além do que ele disse é tolice: um cracker é um hacker que usa sua capacidade técnica para quebrar a segurança de sistemas. Ou seja, dá no mesmo, hacker ou cracker, não existe isso de hackers são os do bem e crackers os do mal.

O lamentável é que hoje assisti pela TV que os problemas que tive com o Twitter (parabéns aos programadores do Twitter, que sacada!) foram causados por hackers. Putz! Amigos hackers, vão bulir nos dossiês do Sarney, vão quebrar os códigos das empreiteiras que se metem em negociatas suspeitas, vão colocar no ventilador os segredos descobertos pela Operação Confraria. Sacanear o Twitter? Pra quê?!

O site é basicamente um lugar para expressar uma ideia, pensamento, ou falar do umbigo. Também é ótimo para indicar um link neste caos que se tornou a internet (mesmo caótica, sensacional!). Você que está me lendo e pensando: "reacionário infeliz, vou tirar seu blog do ar!"; Vá se ocupar em ser um hacker de verdade. Bagunçar o Twitter é coisa de cream cracker.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Números

Recife - Buenos Aires (ida e volta): R$ 930
Quarto duplo: R$ 40 por noite
Passagem de ônibus: 60 centavos de real
Metrô: 55 centavos de real
Relógio: R$ 15
Livro: R$ 5 reais
Zoológico: R$ 11
Táxi do centro até à praia (distância equivalente): R$ 6
Sorvete de morango com café espesso (café com chocolate amargo e algo mais) no Café Tortoni, o mais tradicional de Buenos Aires: R$ 30

Conclusão:
Vá e passe pelo menos 15 dias! Que cidade fantástica! =)

PS: Montevideo também tem números convidativos, porém ligeiramente mais caros.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Copiar é feio, mas...

Eu sei que é feio copiar e que em um blog é muito mais interessante mostrar a própria produçao* textual (*Sem til. Ainda estou usando teclados castellianos.) Mas esse texto é tao bom que nao me contentei em colocar apenas o link no Twitter. Entao aí vai minha atualizaçao via control C control V, direto do blog do Juca Kfouri:

Por que o dólar caiu...

Este blog está prestes a completar quatro anos.

Durante todo este tempo, não houve uma semana sem que recebesse alguma reclamação de torcedor mal-tratado na hora de comprar ingresso.

O que você lerá abaixo é rigorosamente inédito.

O homem mordeu o cachorro.


Juca,

Fui ao Pacaembu ontem e comprei ingresso para o jogo de hoje do Timão.

As bilheterias não estão perfeitas, mas melhoraram 500% desde alguns anos:

1) Fila organizada;
2) Quase zero de cambista (só tinha um!);
3) As bilheterias têm ingressos (pasme!);
4) Dá para pagar no cartão de crédito e débito (pasme ao quadrado!);
5) Sinalização em três línguas.

O sistema de venda de ingresso ainda é lento... mas é muito melhor do que já foi e nem se compara às sacanagens de bilheterias paradas propositalmente, as filas imensas, os compradores de cambista furando fila e entrando na frente de todo mundo e os cambistas aos montes tentando vender para quem estava na fila.

Não sei o que houve e quem colaborou para mudar a roubalheira que estava instalada antes, mas seja lá o que for, melhorou bastante, oxalá seja disto para melhor.

Abraço,
Nilson Bonadeu

Escrito por Juca Kfouri às 17h51

domingo, 19 de julho de 2009

Gripe A: quando a mídia mente e destrói

Como jornalista, acho lamentável que em busca de vender mais jornais e ter uns pontinhos extras no Ibope, se destrua a reputação de um país inteiro e, por tabela, se detone a renda de milhares de famílias. A gripe A (H1N1) é um caso clássico. Estou escrevendo esse texto de Montevideo e aqui nao há praticamente nenhuma alma viva usando máscaras.

Na Argentina, onde a mídia praticamente colocou uma fita amarela em suas fronteiras (cruzou a linha, já sai com febre e espirrando!), pouquíssimas pessoas estão de máscara. Nos dois países usamos álcool gel para limpar as mãos, mas não há pânico algum.

Por outro lado, os hotéis estão vazios, as ruas menos movimentadas e estas talvez sejam as férias de inverno menos rentáveis para os portenhos e uruguaios. Os preços estao ótimos, mas os turistas estão escassos. Imagine você, leitor, o que as famílias de trabalhadores devem estar passando com um mês de julho tão fraco. Ontem foi o dia em que se comemora a nascimento de José Artigas, herói da independência do Uruguai. Não havia comemoracao alguma. Pode até ser costume deles, mas parecia um sábado comum. Mal se falava em feriado.

Acredito que os países da América do Sul se tornaram opções excelentes para turistas brasileiros. Em preços de hoje, podemos trocar R$ 1 por quase dois pesos argentinos e por mais de 10 pesos uruguaios. Comi uma pizza boa para duas pessoas por 114 pesos uruguaios, logo que desembarquei em Montevideo. Comida, estadia e transporte são baratos no Uruguai. O ônibus custa 15 pesos em dias normais e 8 no domingo até uma determinada hora (não sei precisar bem).

Quando voltar a Buenos Aires ficarei em um albergue que custa 70 pesos argentinos por noite em um quarto duplo privativo com banheiro. Ou seja, uns 35 reais para que eu divida com Ricardo Belfort, meu companheiro nessa aventura. Estamos em um hotel muito bom e excelentemente localizado em Montevideo. E o preco: 28 dólares por noite. Dá 644 pesos uruguaios, pouco mais de 32 reais para cada. É mais caro porque nao é albergue e o conforto compensa, já que ficaremos àpenas quatro dias.

Enfim, gostaria de ver mais turistas por aqui aproveitando essas duas cidades maravilhosas. Mas a mídia é mais poderosa do que um blog no meio do nada.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Michelle, ma belle!

Alguns amigos sabem dos meus fetiches esquisitos. O mais emblemático deles é a minha tara por sovacos femininos. Aquelas axilas lisinhas, cheirosas, sem desodorante... (suspiro!). Até perdi minha linha de pensamento agora!

Ah! Fetiches! Tenho outros como mulheres uniformizadas (benditos franceses que inventaram o tailleur!), mulheres lindas com imperfeições notórias. Adoro mulheres que têm absolutamente tudo belo e delicado e um narigão! Eu costumo dizer que as imperfeições as transportam para o mundo dos mortais e alimentam nossa fantasia.

De todos os meus fetiches, talvez o mais antigo e consolidado seja o que desenvolvi por garotas do tempo. Digo com todo o respeito às minhas queridas colegas Eliane Nóbrega e Marcela Duque, das TVs Correio e Cabo Branco, respectivamente, que têm namorado e longe de mim criar qualquer confusão. Lembro que em 2000, disputava com o escritor Luís Fernando Verissimo e o analista dele o posto de presidente da AAPP (Associação dos Adoradores de Patrícia Poeta), fundada por Verissimo.

Para quem conheceu Patrícia somente no Fantástico, saibam que ela fazia o tempo abrir não importando que trevas climáticas estivessem na ordem do dia durante o Jornal Hoje. Depois dela veio Flávia Freire, loira sedutora que eu, mesmo preferindo morenas, não pude deixar de me encantar. Fetiche é fetiche!

Até que chegou a mulher que povoa meus pensamentos temporais e atemporais: Michelle Loreto. Pernambucana de ascendência italiana, sorriso mágico, olhos de amêndoa, cabelos lisos como fios de chocolate até os ombros. Não bastasse isso tudo, aquela voz de menina delicada e simpática. (Esse ar-condicionado está quebrado?)

Continuando: Michelle Loreto significa silêncio absoluto na minha casa. Precisamos ouvir o que ela tem a dizer. Lembro que fez uma matéria especial para o Jornal Hoje sobre lugares para aproveitar as férias. E lá estava ela caminhando pela areia da praia de Boa Viagem e o cinegrafista iniciou sua passagem focando nos pés da repórter! Aí é querer acabar com este coração que vos escreve! Que pezinhos delicados! Alceu, a moça bonita da praia de Boa Viagem tem olhos castanhos!

Michelle nasceu em 1982. A conjuntura é favorável. Sou de 1978! Também sou jornalista e vizinho de seu estado de origem. Quando será que ela fica de férias. Aqueles dedos desnudos de alianças são um catapulta para a imaginação.

Ah... Michelle. Ma belle! Será que o Google ainda te traz até aqui? Eu não vou exagerar na modéstia: te asseguro que dou um caldo! Dá uma olhada nessas fotos minhas seminu: www.flickr.com/parabreno Vamos nos encontrar aqui na Pequenina, ver o sol nascer no Farol dos Seixas e se pôr sob o Bolero de Ravel na Praia do Jacaré. Será que temos esse tempo pra perder?

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Sabe aquela rádio que pedi? Está no web-ar!

Houve (houve?! Ainda estamos nele!) um tempo em que para se obter uma concessão de rádio ou TV era preciso ter bons contatos, ser muito bem-relacionado com políticos e, como não podia deixar de ser, dinheiro para intermediar todo o processo. Notem que falo de concessão, ou seja, de uma coisa que cabe ao governo conceder.

Quando se trata de TV ou rádio falamos em concessões públicas. É da competência do governo, por vontade particular de quem estiver ocupando as cadeiras dar a canetada necessária para liberar o que se pleiteia.

E por que eu insinuei que "houve" um tempo, se continua tudo do mesmo jeito? Porque a tecnologia deu à internet ferramentas jamais imaginadas pelos homens do poder. A revolução da comunicação já começou. O ciberespaço está liberado para quem quiser colocar texto, áudio e/ou vídeo. A torto e a direito!

Chico Science disse que "computadores fazem arte, artistas fazem dinheiro". No contexto das concessões de rádio e TV, "computadores criam espaço e políticos chupam o dedo". Web rádios, videocasts, podcasts, You Tube, Twitter e mesmo o Orkut saíram do controle dos mandatários do poder, que podem interferir pouco ou quase nada. Pelo menos no contexto de um Estado Democrático de Direito. Eles não têm ideia do que faremos com nossa liberdade!

domingo, 28 de junho de 2009

Porque sou a favor de cotas para negros

Antes de mais nada, devo dizer que durante muito tempo fui radicalmente contra cotas para negros para o ingresso nas universidades públicas do Brasil. Por que mudei de ideia? Explico abaixo:

Mudei de ideia quando assisti a uma entrevista em que uma mulher apresentava os dados dos cotistas e mostrava que o desempenho acadêmico deles era igual ou superior ao dos que entraram sem cotas. Parei para refletir: uma vez graduado, o que me interessará naquele profissional? O fato dele resolver o problema para mim ou o modo como ele ingressou na universidade?

Comecei a perceber que esse receio que eu tinha de se criar um racismo que ainda não existe por aqui ou instaurar a segregação nos moldes sul-africanos de algumas décadas atrás era bobagem.

Outro questionamento: temos um ministro no STF que é negro. Ele é bom? Por que somente agora temos um negro na mais alta côrte da Justiça? Ele foi o primeiro negro a ser capaz de ocupar esse cargo? Ou foi mesmo necessário uma decisão política para mudar o curso da História?

Constatação real: negros não têm as mesmas oportunidades. Nós brancos preferimos abrir portas para nossos iguais em aparência. Exemplo prático: em uma situação em que dois funcinários têm a mesma competência e pleiteiam uma única vaga disponível, o branco leva vantagem. Isso é racismo! É mesmo. Mas como capitalista, o patrão irá pensar naquele que terá mais aceitação entre qualquer cliente que procurar sua loja.

Nós aprendemos desde pequeno que o padrão universal de beleza está em figuras como Branca de Neve, A Bela (de A Bela e a Fera), a sereia Ariel e seus cabelos sedosos. Alguém pode me dizer o nome de três supermodelos negras? Cito com facilidade até cinco Giselles, Adrianas, Anas, Danielles, Fernandas, entre outras que sabemos sua quantidade de melanina.

Aí você esbraveja: tem que melhorar a escola pública! Tem sim. Com certeza. Mas também aprendi que entre dar o peixe e ensinar a pescar, dê primeiro o peixe porque com fome ele morre antes de aprender a primeira lição. Em outras palavras, medidas emergenciais como as cotas são concumitantes às medidas à longo prazo como a reestrturação do ensino público brasileiro.

Vamos deixar de hipocrisia. O racismo não será criado com as cotas. Ele já existe e dificulta a vida de muita gente. Mais negros graduados e financeiramente mais favorecidos só melhorará a aceitação de sua cor. É claro que uma lei de cotas deve ser mais abrangente que só o simples fenótipo. Outros fatores também precisam ser considerados para que ninguém diga que "aquele nego rico entrou no meu lugar".

Do jeito que está não dá para continuar. Temos que interferir até que as cotas não sejam mais necessárias. Por enquanto são. E qualquer branquinho como eu que tivesse nascido negro seria mais aberto a perceber a importância das cotas.

Amanhã (segunda-feira , 29 de junho), às 20h00, teremos um debate sobre cotas na webrádio: www.radiopibjovem.com.br
Não percam!


UPDATE!

Coluna Radar
Por Lauro Jardim
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/177729_comentario.shtml

BRASIL
Cotas: agora vai?


O projeto que cria cotas em todas as universidades públicas é o primeiro item da pauta de hoje da Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

A tendência é que seja votado um novo texto proposto pelo senador Demóstenes Torres, presidente da comissão, que cria apenas a cota social - ou seja, o projeto original com cotas raciais estaria descartado. Demóstenes quer a reserva de 50% das vagas das universidades públicas exclusivamente para estudantes pobres formados em escolas públicas, independentemente da etnia.

Demóstenes considera o racista projeto original, que previa cotas para negros e índios.

Caso passe pela CCJ, a medida segue para o plenário.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Qualidade com diploma

Por Cristiane Rodrigues

A Revista Veja, desta semana, traz um texto intitulado “Qualidade sem diploma”, na seção denominada “Carta ao leitor”, que trata acerca da recente decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a não exigência do diploma de jornalismo. Fiquei indignada com o que li.

Do meu ponto de vista, o grande equívoco que surgiu, durante o julgamento, foi em decorrência da distinção entre atividade jornalística e a liberdade de expressão prevista pela Constituição Federal de 1988.

O Supremo Tribunal Federal decidiu, por maioria, que é inconstitucional a exigência do diploma de jornalismo e registro profissional no Ministério do Trabalho como condição para o exercício da profissão de jornalista. O STF declarou a não recepção pela CF/88 do artigo 4º, inciso V, do Decreto Lei n. 972/1969.

O jornalismo é uma atividade técnica, que exige algumas especificações. O jornalista, quando vai realizar uma reportagem, por exemplo, deve relatar apenas o fato como este realmente ocorreu, ouvindo as partes e colhendo as informações pertinentes para o caso, evitando o sensacionalismo barato. Em hipótese nenhuma, deverá emitir sua opinião, pois se assim o fizer, não estará fazendo uma reportagem e sim um artigo ou tecendo um comentário. Portanto, está claro, que o jornalista não tem “a liberdade de expressão” para escrever o que bem entender.

Por outro lado, a exigência do diploma de jornalista não impede que todos aqueles que queiram colaborar com seus conhecimentos, sejam eles no campo da economia, ciência, do direito, das artes, da moda, do esporte, enfim de qualquer área, possam contribuir. Essas pessoas, no meio jornalístico, são chamadas de colaboradores, comentaristas, articulistas e cronistas.
Na minha opinião, jornalismo e liberdade de expressão, ao contrário do que pensam os ministros do STF, a exceção do ministro Marco Aurélio, devem ser pensados e tratados de forma separada. Data vênia senhores ministros, mas manifestar conhecimento ou pensamento não é fazer jornalismo. Este vai muito mais além.

Outro ponto que merece ser lembrado é no que diz respeito as faculdades de jornalismo. Estas, ao contrário do que trouxe o texto da Revista “Veja”, vão se esvaziar, pois se para exercer a profissão de jornalismo não será mais exigido o diploma, quer dizer, em outras palavras, que não será mais preciso enfrentar um vestibular, se dedicar de quatro a cinco anos em uma faculdade para ser jornalista. Conclui-se que as faculdades estão com os dias contados. Só cego não vê.

Uma decisão como essa do STF, em pleno século XXI, em que todos buscam a qualificação, a especialização é realmente lamentável. Um verdadeiro desestímulo ao conhecimento técnico-científico.

* Texto publicado na página de Opinião da edição de hoje (26/06/09).

PS: Concordo com quase tudo, exceto a parte que o jornalista não pode exprimir opinião. Há meios de fazer isso em uma reportagem, sem, necessariamente, que o texto se torne um artigo opinativo.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Pico de audiência

Como alguns leitores daqui sabem, no ano passado passei oito meses sem escrever uma vírgula sequer neste blog. Problemas pessoais me impediram de ter vontade de postar. Estava retraído, acuado, sem vontade de me expressar. Mas isso já passou. Deus seja louvado!

O curioso é que em pleno período de afastamento, um cara que escreve para o site Papo de Homem, da Lifestyle Magazine - nome dele é Guilherme Nascimento Valadares - escreveu um post em que linka um dos textos mais legais que já coloquei por aqui, "O milagre de Daigo".

Minha audiência, que oscila entre oito e doze visitantes por dia - a maioria vindo de pesquisas do Google e sem ter a mínima ideia de quem sou - disparou para 83 visitantes. Fato inédito. Creio que o meu segundo pico aconteceu semana passada com o texto sobre o diploma de jornalismo e a decisão do STF, 42 vieram ler.

Coloquei um outro post aqui que achei que daria alguma repercussão. Me refiro ao que está justamente abaixo deste aqui: uma entrevista com Richard Stallman, o criador do movimento pelo software livre, pai do GNU/Linux. Parece que os nerds já sabem o suficiente sobre Stallman e ninguém comentou. Mas quem sabe daqui a alguns meses um Guilherme da vida vai achar meu post e dar um up no contador deste blog?

Guilherme, obrigado pela visita e pelo link! Este post é o modo que encontrei para lhe agradecer.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

"Você não controla o seu PC"

Richard Stallman diz que usuário não tem liberdade; "papa" do software livre faz palestra hoje em JP
Breno Barros
*Matéria publicada na edição de domingo (21/06) do Correio da Paraíba

Quem controla o seu computador pessoal? Para Richard Stallman, criador do movimento pelo software livre, todos os usuários de software proprietário são controlados pelos fabricantes destes programas. Principal convidado do 3º Encontro de Software Livre da Paraiba (Ensol), Stallman está na Paraíba fazendo o que virou sua bandeira de luta: disseminar a liberdade do usuário de tecnologia. Seu conceito de liberdade e dos seguidores de seu movimento é que apenas através de software em que o usuário tenha acesso ao código-fonte para usá-lo, copiá-lo, estudá-lo, modificá-lo e redistribuí-lo sem nenhuma restrição os usuários de tecnologia podem ser livres.

Embora algumas estatísticas apontem que em apenas 2% dos computadores desktop o sistema operacional seja um software livre como GNU/Linux ou FreeBSD, o tema tem chacoalhado o mercado de tecnologia de todo o mundo e levado milhões de jovens programadores a se engajar voluntariamente na causa. Na Paraíba, o 3º Ensol teve quase mil inscritos, entre profissionais e estudantes de Ciências da Computação e curiosos ou simples usuários. Desde quinta-feira, eles debatem saídas para a difusão, uso e negócios com software livre.

Hoje, às 10h00, na Estação Ciência Cabo Branco, o agente embrionário do "free software" em nível mundial, Richard Stallman, ministrou uma palestra sobre "Software Livre na Ética e na Prática". Em entrevista exclusiva ao Jornal Correio, o programador nova-iorquino explicou a essência de sua militância.

Correio da Paraíba: Gostaria que o senhor se apresentasse aos leitores.
Richard Stallman: Eu sou Richard Stallman e fundei o movimento pelo software livre em 1983. É um movimento pela liberdade das pessoas que usam software.

CP: Qual o primeiro passo que o senhor deu para criar este movimento?
RS: A primeira coisa que fiz foi anunciar um plano. Eu disse: vou desenvolver um sistema operacional completamente livre. E procurei por pessoas que talvez pudessem ajudar. E por que desenvolver o sistema operacional assim? Porque o computador não pode fazer nada sem um sistema operacional e naquela época todos os sistemas era subjugados às empresas fabricantes.

CP: Você quer dizer Unix?
RS: Unix era um dos exemplos, mas todos os outros também eram software proprietário. Então significava que era impossível usar o seu computador sem submeter sua liberdade ao sistema operacional e isso valia também para os aplicativos. As pessoas usam aplicativos diferentes, mas todas têm que optar por um sistema operacional. Quando eu disse que desenvolveria um sistema operacional totalmente livre, eu pensei em tornar possível o uso do computador com essa liberdade.
CP: Então você criou o GNU.
RS: Eu decidi fazer um sistema operacional como o Unix porque parecia uma boa ideia em termos técnicos e práticos. Mas isso são só detalhes técnicos que não importam. O que realmente importa é que o sistema que eu criaria não seria como o Unix porque seria livre e o Unix não é. Então o sistema foi chamado GNU, que significa “GNU Não é Unix”, isso é humor de programador.

CP: Como você difunde suas idéias quanto ao uso de software livre?
RS: Eu dou palestras, entrevistas como essa, publico artigos e converso com as pessoas. Todas as várias maneiras que me parecerem útil para fazê-lo. As pessoas têm conferências sobre software livre como o Ensol, e isso só contribui para difundir nossas ideias.

CP: Você ainda tem tempo para desenvolver software?
RS: Agora não tenho mais. Estou ficando velho. Minha memória não está tão boa quanto já foi. Para trabalhar num programa grande o que você realmente precisa é lembrar do que já fez. Você precisa lembrar de muitos e muitos detalhes de como cada parte do programa funciona e como elas se relacionam com outras partes. Eu não lembro disso como lembrava há 20 anos.

CP: Você é casado? Tem filhos?
RS: Nunca casei e não quero ter filhos. Ter filhos é um peso tremendo. As pessoas que têm filhos passam o resto das vidas tentando desesperadamente ter dinheiro, então, em sua essência, eles se tornam escravos do dinheiro. Eu não quero que o dinheiro controle minha vida. Eu quero ser capaz de fazer alguma coisa que é realmente boa e importante, em vez de alguma outra que alguém me pagará para fazê-la.

CP: O que você estudou na faculdade?
RS: Física. Não tinha nada a ver com o que eu faço hoje.
CP: Você nasceu em Boston, onde reside atualmente?
RS: Nasci em Nova York e passei toda a infância lá. Fiquei fascinado por computadores assim que ouvi falar deles, mas naquela época computadores eram poucos e caríssimos. Nunca vi um quando era criança. A primeira vez que vi um foi no último ano do meu Ensino Médio. Eu comecei a visitar um laboratório da IBM onde eles tinham um computador.

CP: E hoje eles odeiam você?
RS: Eles não me odeiam. A IBM não é nem a nossa melhor amiga nem nossa maior inimiga. A IBM contribui para os software livre algumas vezes, mas também fabricam software proprietário.

CP: Você usa algum software proprietário?
RS: Não. Eu já escapei. Eu vivo a liberdade e no meu computador é completamente composto por software livre.

CP: Como é o trabalho da Free Software Foundation (Fundação para o Software Livre)
RS: A FSF está focada atualmente em chamar a atenção pública para coisas que põem em risco a nossa liberdade, como, por exemplo, as funções maliciosas incluídas nos software proprietário para restringir os usuários. Organizamos protestos contra isso. Também temos uma campanha contra patentes nos programas.

CP: O que o senhor gostaria de dizer aos usuários de tecnologia que irão ler esta entrevista?
RS: Nós sabemos que os computadores fazem o que as pessoas dizem que eles façam. Mas quem diz a seu computador o que fazer? Você pode pensar que é você. Mas isso não é verdade de fato se você usar um software proprietário porque a empresa que o desenvolveu é quem realmente decide o que isso irá fazer e o que não fará. Então é o fabricante que está no controle do seu PC. Isso não está certo e nunca deveria acontecer. Você deveria estar no controle de suas ações ao computador e a maneira de fazer isso acontecer é usar seu computador com software livre somente. O alvo de nosso movimento é colocar um fim nesta prática danosa e injusta dos software proprietário.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Jornalistas de luto

O que é liberdade de expressão? Em nome da liberdade de expressão pode-se desregularizar uma profissão? Apenas um ministro da maior instância do Poder Judiciário no Brasil defendeu a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Um contra oito. É surpreendente como os sábios de um Tribunal compararam a prática jornalística a uma atividade básica da sobrevivência humana: cozer alimentos. É surpreendente que os abaixos-assinados, as instituições de educação superior, grande parte da categoria e suas principais entidades representativas tenham sido simplesmente ignorados em nome de argumentos fabricados por homens de negócio, que pensam que o jornalismo precisa apenas de liberdade de expressão.

Mais do que a simples expressão de ideias, a prática do jornalismo envolve esmero técnico, ética, compromisso com a verdade, isenção total de preconceitos e a mediação de quaisquer lados que estejam envolvidos no fato midiático. Jornalismo não é brincadeira, nem é simples como fritar um ovo, Senhor Ministro! É uma profissão delicada que pode causar grandes danos à sociedade se praticada por maus jornalistas. Seria clichê lembrar o caso da Escola Base. Mas constitui um registro na história recente do que o jornalismo pode fazer quando erra.

Os cursos superiores de Jornalismo são uma novidade no Brasil. Chegamos atrasados nesse sentido. Mas desde que implantados – excetuando as empresas de educação caça-níqueis – têm contribuído para que se desenvolva o pensamento crítico, a ética e os demais valores essenciais à expectativa da sociedade civil quanto a nós jornalistas. O ambiente universitário, plural por natureza, oferece ao aluno as múltiplas visões imprescindíveis a uma mente que se dedicará a levar à sociedade informação com qualidade e respeito.

Não somos contra a liberdade e há espaço nas páginas dos periódicos para aqueles que não são formados em Jornalismo tornarem público seus posicionamentos, anseios e ideias. Mas expressar ideias não faz do indivíduo um repórter, fotojornalista ou editor. Outras qualificações são implícitas a estas funções e um bom curso universitário pode oferecê-las a quem estiver disposto a aprendê-las.

Outras profissões continuam lutando pela regulamentação de suas categorias. Ao acabar com a exigência do diploma para o jornalismo, recuamos vergonhosamente. É emblemático o caso dos profissionais de advocacia. Nem mesmo a graduação em Direito o outorga para a prática. Precisa ser referendado pela Ordem dos Advogados do Brasil. Se fosse necessário apenas o conhecimento de leis, normas e afins não poderíamos também pensar em extinguir a exigência do diploma e, por analogia, da carteira da OAB? Mas o Direito será poupado. O Jornalismo não foi.

Com a decisão histórica do dia 17 de junho de 2009 o Supremo Tribunal Federal contribuiu para duas mazelas: o exercício do jornalismo por pessoas sem competência aferida e o paulatino declínio dos já defasados salários dos jornalistas. Estamos de luto.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Menas pressão

Se eu não colocar um título provocativo ninguém lê! Eu adoro falar "menas". Colocou um pausa logo após o "s" pra ficar evidente que eu estou falando errado. Acho engraçado como todo mundo espinafra o menas, mas aceita bem o "meia". Essa música é meia chata! MEIA chata! Meia hora vai bem, meia de algodão também, mas meia chata não vem que não tem!

Saindo do introito para o post em si... Dia de trabalho sem pressão é bom e é ruim. Bom porque dá pra fazer tudo o que você quer fazer na internet, mas não pode quando está ocupadíssimo com as pautas, telefonemas, visitas, entrevistas etc. Por outro lado, aquela matéria de gaveta, que está programada pra sair daqui a uns 15 dias ou mais e poderia ser concluída agora não avança uma linha. Por quê? Porque não tem pressão! Porque pode ficar pra depois.

O cotidiano das redações é tão intenso que quando vem um dia como hoje, que a matéria da capa já está com outro repórter e o espaço da página interna já foi ocupado com outros textos, qualquer repórter estranha. Penso nas matérias do dia que vão ficar de fora, como a exibição de "Uma verdade inconveniente" no Casarão 34 ou a apresentação de "Vau da Sarapalha" em Sousa, mas já me acostumei com o espaço do jornal. Bendita seja a internet pra nos dar voz e vez nessas horas.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Quem dirigiria o filme da minha vida?

A internet tem desses testes estúpidos que você mesmo ocupado insiste em perder tempo neles. Lembro de um que dizia que filme cabeça eu era e deu "Imensidão azul" - vá entender por quê!

Hoje (ontem, já passa de meia-noite) me indicaram esse link:
http://www.helloquizzy.com/tests/the-director-who-films-your-life-test

Como não podia deixar de ser, fiz essa bagaça para saber quem seria o diretor que filmaria a minha vida. E deu quem? Woody Allen! Logo comigo? Eu sei que é feio dizer que não gosta de Woody Allen, mas eu não gosto! Fazer o quê?

Meu resultado está AQUI!

O teste diz que meu filme teria 57% de romance, 40% de comédia e 28% de complexidade. Sim! E custaria 25 milhões de dólares. Vamos combinar assim: nada de filme e passa esse checão pra cá!

PS: O teste é todo em inglês.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Las Luzineides recebe homenagem no Cineport

Nesta quinta-feira (07), o Coletivo Las Luzineides, berço de realizadores e difusores do audiovisual paraibano, comemora seus 10 anos de existência com exibição de curtas-metragens, lançamento de um DVD duplo, shows e discotecagem durante a programação do 4º Cineport. A programação recebeu o nome de "Convenção Mundial Las Luzineides – abduzidos do mundo, uni-vos!" e terá, a partir das 20h00, na Sala Digital, o que eles chamam de uma mostra de vídeos psicotrônicos.

A mostra será dividida em duas partes. Na primeira, uma compilação de vídeos produzidos pelo Coletivo ao longo da última década. Em seguida, realizadores que orbitam pelo universo Luzineide prestam homenagem ao Coletivo com vídeos inéditos.

Após os filmes, acontecerá na Tenda Musica do festival o encontro da banda Flavio Cavalcanti (hoje Flávio C.) com Zackarias Nepomuceno, a partir das 22h00. À meia-noite, o antigo Parahyba Café ambientará a Festa Descontrol com os DJs Dowling, Harley e Zonda Bez. O público poderá conferir uma performance de grafitagem digital do trio de artistas gráficos Spencer, Giga Brow e Shiko.

O Las Luzineides é um coletivo de produção audiovisual que iniciou suas atividades no final de 1998 com foco na realização de curtas-metragens e em produção cultural. De sua criação aos dias de hoje, já executou uma série de vídeos e filmes, documentais e ficcionais, sempre focados em projetos independentes e realizações autorais. As produções foram reconhecidas através de diversos prêmios em festivais de cinema e vídeo Brasil afora.

Informações adicionais:
O 4º Cineport está acontecendo em João Pessoa até o próximo dia 10 de maio. O ingresso custa R$ 2,00 sem gastos adicionais para cada sessão que o visitante escolher.

PS: Esse post seria uma matéria para o Jornal Correio, mas não houve espaço na edição.

sábado, 25 de abril de 2009

Breno e os dedinhos

Polegares, polegares, onde estão? Aqui estão! Brincadeira não fiz o post pra cantar nada, não. Estava no ócio do Orkut, navegando pelo fórum da ex-comunidade interessante No Escuro, que agora perdeu o sentido depois que acenderam as luzes (o Google acabou com a opção de postar em anônimo), e encontrei o link do teste abaixo. Abstraindo o português de Portugal (quem já viu alguém escrever "consegueu"?!) é bem divertido. "Prema" lá!

36 palavras

Speed test

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Blog de Spams?

Acabo de ler isso no painel:
Este blog foi bloqueado devido à possíveis violações dos Termos de Serviço do Blogger. Não será possível publicar novas postagens até que o blog seja analisado e desbloqueado.

Este blog será excluído em 20 dias caso você não solicite uma análise.

++++

Será que passaram os 20 dias?

++++

Update!

Quando cliquei novamente em Solicitar análise de desbloqueio abriu uma janela com mensagem:

Seu blog está marcado como spam

Os robôs de prevenção contra spam do Blogger detectaram que seu blog possui características de um blog de spams. (O que é um blog de spams?) Uma vez que você está lendo esta seção, seu blog provavelmente não é um blog de spams. A detecção automática de spams é inerentemente confusa. Pedimos desculpas por este falso sinal positivo.

Recebemos sua solicitação de desbloqueio em 27 de Janeiro de 2009. Em nome dos robôs, desculpamo-nos por bloquear seu blog, que não é de spams. Aguarde enquanto analisamos seu blog e verificamos se ele não é um blog de spams.

Saiba mais sobre como o Blogger está lutando contra os blogs de spams.

+++

É a vida...

PS: Ô povo pra responder rápido!
PS2: O mais interessante é que ele diz que o blog não é de spams e pede para que eu aguarde enquanto analisam meu blog e verificam se não é de spams. Pelo menos estou postando normalmente. Estava procurando um mote para um post de retorno e ele veio!