segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Resoluções de fim de ano

1- Não fazer resoluções de fim de ano.
2- Quebrar as regras quando necessário. (Só assim posso burlar essa primeira!)
3- Ganhar mais dinheiro.
4- Gastar mais dinheiro.
5- Ler as revistas que assino.
6- Não renovar as assinaturas das revistas que não leio.
7- Pavimentar a estrada pro casório. Porque 2007 foi o ano. Quem casou, casou.

PS-> Frase do ano pra 2008: Outro burro que quer ser cavalo. (Extraída de tira de André Dahmer.)

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Entrou na lista...

Pra quem gosta de rasgar dinheiro e comer* cocô, vai a dica de cinema: "Mandando bala" (Shoot'em up! EUA, 2007). Ruim com força! Filme de ação com excelente elenco e sem pé nem cabeça. E mais: garanto que só admiradores de HQ de super-heróis podem gostar daquilo. Você gostou de "Corpo fechado", com Bruce Willis? Eu achei uma mesbla, mas se você gostou, paga pra ver!

Eu definiria "Mandando bala" como uma mistura de 007 com Missão Impossível e uma dose carregada de "essência de filme B", subtraída de qualquer concatenação possível ou imaginável. Em suma, um programaço!

Não me deteria a escrever um post sobre isso, mas fui provocado pelo repórter Marcelo Forlani, do Omelete. Diga-se: o Omelete é um dos melhores sites brasileiros de entretenimento - talvez o melhor. Voltando, Forlani fez uma entrevista com Clive Owen, que interpreta o protagonista. Só lendo! O cara fala como fã o tempo todo. Não bastasse as perguntas impagáveis, ele introduz a matéria chamando o cara de alto, elegante, espituoso e que as mulheres têm razão em suspirar por ele. Dá pra crer?

Quem duvidar clique AQUI.

Entrou na lista dos piores (por ordem de mais pior de ruim para menos pior de ruim):
1- A bruxa de Blair
2- Um drink no inferno
3- Mandando bala


* No sentido figurado. Quis dizer assistir.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Para a tropa do trapo vazo a tripa*

Expectativa é uma m&#$@! Esperei um tempaço para assistir "Tropa de Elite", o filme que todo mundo - ou quase - já tinha visto a cópia pirata. Valeu a pena? Valeu. Primeiro porque destesto assistir filme no computador e também sou chato com defeitos de exibição. Não esqueço a vez que estava assistindo uma cópia de "Carandiru" e uma pessoa se levantou na minha frente. Era um espectador que estava na sala onde filmaram a tela do cinema!

O problema de esperar tanto assim é que você passa meses ouvindo dos colegas que é um filmaço, que é sensacional, que Wagner Moura está perfeito, etc etc. Aí você entra na sala de cinema, começa a identificar elementos que lhe haviam sido descritos e tenta embarcar na história sem aquela sensação de saber demais do filme. E vem o pior: fica abaixo do esperado.

Antes que me crucifiquem reconheço que o filme é muito bom. Tem uma dinâmica interessante, mostra bem uma parte da corrupção da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Mas eu pergunto: tinha para que colocar uma áurea de incorruptibilidade sobre o Bope? "No Bope não entra corrupto", diz o Capitão Nascimento. Sei, sei!

Outra: quem for maconheiro, prepare-se para sair de lá com um sentimento de culpa tremendo. Afinal, caro maconheiro, quem financia a violência e o tráfico é você! "Estudante (consumidor de maconha), sabe quem matou esse aqui? Foi você!", frisa o protagonista.

Acho que os maiores pecados do filme são a santificação do Bope e a trivialidade que encontram os responsáveis pelo tráfico. A temática é ótima, a montagem é envolvente, e tantos outros detalhes técnicos são impecáveis. Mas o texto não é nenhuma maravilha. Talvez tenham mesmo acertado em indicar "O ano em que meus pais saíram de férias" para representar o Brasil no Oscar.

*Surrupiado do soneto de Gregório de Matos

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Das alegrias da Redação

Uma das coisas divertidas do Correio da Paraíba é ouvir alguns colegas - geralmente Antônio Vicente Filho - destacar a manchete do dia, colhida no Terra. Já vimos pérolas como "Karina Bacchi é vista de biquini na praia" (mais ou menos assim, nem lembro) ou "Após Bebel, Camila Pitanga faz compras no Leblon" (procurei no arquivo para escrever este texto).

Hoje eu abri esta do "Terra Mulher":
Clique aqui para ler na íntegra.
Confira 10 regras para não irritar um homem

Destaque para a número 7:
Não o veja como uma de suas amigas
Não o pressione para que ele compartilhe dos seus planos femininos. Se você quiser beber com a sua melhor amiga, cortar o cabelo ou fazer as unhas, não o leve junto. Não o obrigue a dividir com você as últimas notícias sobre as atrizes famosas, as melhores dietas e exercícios e muito menos as últimas novidades da moda. Se eles não desfrutam dessas coisas azar o deles.

Ao que parece, a matéria trata as mulheres como fúteis e critica os homens por serem diferentes! Se eu fosse mulher, reclamaria. Ou elas são assim?

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Chapada abracadabrante

Aprendi este adjetivo do título em uma aula do Francês IV. Acho que define bem o que é a Chapada Diamantina. Eu olhava aquilo tudo e dizia: é uma visão mágica! Outra referência que preenchia minha mente era o trecho da introdução de "Os martelos de Trupizupe", de Braulio Tavares, em que ele conta a história de um sujeito que vê um raio e faz um desenho. As pessoas vêm o desenho e dizem "que bonito!", mas ele retruca "bonito foi o que eu vi!".

Pois bem, coloquei umas poucas fotos no Flickr. Ainda estou selecionando e enviando. Aos poucos terá uma quantidade legal de imagens, mas quem quiser ir vendo acesse www.flickr.com/parabreno, mas saibam: bonito foi o que eu vi!

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Êta viagem!

Dia desses quando estava almoçando com uns amigos, um deles me contou a interpretação "correta" de "O carimbador maluco", de Raul Seixas. Eu quase choro de rir. A versão dele é a seguinte:

"Pra lua (cocaína), a taxa é alta
Pro sol (cerveja), identidade,
Mas já pro seu foguete (cigarro de maconha) viajar pelo universo
é preciso o meu carimbo dando, sim sim sim"

Plunct, plact, zumm são os efeitos da droga!

Boa viagem!

terça-feira, 24 de julho de 2007

Agora é mensal?!

Hoje é dia 24. Há algum tempo que penso em postar neste blog, mas acho estranho escrever no horário de trabalho. Sempre escrevi de casa. Raríssimas excessões. O caso é que a data me instigou. Mas antes que alguém diga que gosto de 24 - sempre tem um engraçadinho de plantão - esclareço que os textos anteriores foram postados em 26 e 25. Já escrevi um blog semanal, depois quinzenal e agora, mais do que nunca, mensal. Acho que as próximas estapas serão semestral e anual. Mangalô "treisveis"!

Isso é que é desrespeitar o leitor. Eu nem sei por que ainda tem quem volte por aqui. Duas hipóteses: ou são enganados pelo Google, ou usam os links para ir para outro canto. Pra ler mesmo deve ser uma minoria. Vou estudar o Extreme Tracker para tirar esta dúvida.

Tinha dito que os blogs estão mortos. É verdade. E também não é. Alguns estão vivos e ainda são fonte de boa leitura. Dos meus links a lista inclui os blogueiros: Túlio, Andrei, Junior, Daslei, Maurício, Cláudia, Makoto, Daniel, Dahmer e Sieber. Tem também a coluna do José Simão, que es una buemba!

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Os blogs estão mortos

Eu sei, eu sei. Você que tem blog ativo leu o título e discorda totalmente de mim. Diz que sou reacionário e que os blogs nunca morrerão, que são um fenômeno moderno da comunicação, espaços privilegiados para a liberdade de expressão. Certo, mas e eu com isso? Brincadeira. Lógico que o assunto me interessa.

Mas, porém, contudo, entretanto, a turma de blogueiros do "clã" que faço parte já não é mais a mesma. As postagens estão escassas, a interatividade diminuiu. Até o contador está vergonhoso. Onde estão os 14, 15 acessos diários? E as polêmicas? Nem mesmo as rusgas virtuais que a gente repercutia no contato direto existe. Os blogs estão mortos!

Eu pensava que adentrando na modernidade do blogspot e abandonado o rudimentarismo do blogger.com.br seria motivado escrever com mais freqüência. Ledo engano. (Ledo engano?! Que clichê do inferno!)

Não vou dizer que vou deletar esse blog nem parar de escrever. Isso é coisa de Ailton e seu finado www.iso45.blogspot.com! Eu não deleto e-mail avalie blog! Mas podem ficar tranqüilos, aproveitem as férias. Quando vocês voltarem, não terão perdido muita coisa!

sábado, 26 de maio de 2007

Desperdício de sábado

Sempre defendi a tese de que quem acorda tarde no fim de semana já perdeu aquele dia - no máximo, ainda aproveita a noite. Pois a rotina do sábado é tem sido uma ode ao desperdício. Acho que vou dar uma oficina de carpe diem com os 15 primeiros minutos de "Sociedade dos Poetas Mortos". Um sábado livre na mão e ainda tem quem prefira dormir até às 11h?!

Aí o sujeito dorme até às 10h, levanta, come alguma coisa e vê o que tem de bom pra fazer. Pronto. Fim da manhã. Daí que ele desenrole alguma coisa pra tarde já perdeu 50% do dia. Não reclamo de quem trabalha na sexta até entrar pela madrugada, mas quem dorme por dormir? Um tédio só. E uma falta de solidariedade! Faz quem acorda cedo passar a maior vergonha. Quem é que gosta de ligar pra alguém e ouvir "está dormindo"?

Mas isso é só mais uma das agruras da vida em sociedade. Não tem problema. Da próxima vez que vocês me virem dormindo em algum lugar, lembrem-se: quando procurei também estavam dormindo.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Começando os trabalhos

Pensei em fazer um post inaugural legal, contar uma história engraçada ou escrever sobre algum assunto que estivesse em alta como o Cineport. Vou fazer um pouco de tudo isso.

Inaugural já vai ser, não tenho como me esquivar disso - os outros chegaram aqui na última migração! Se vai ser legal são outros quinhentos! De histórias engraçadas, estou meio escasso. Serve a dos 20 exemplos? Perguntem a Túlio. Parece ficção, mas é verdade.

E por falar em ficção - e chegando ao terceiro ponto - tenho me esforçado para assistir o máximo possível do Cineport. Não é todo dia que João Pessoa tem um festival internacional de cinema.

Até agora, o dia que mais gostei foi o sábado, quando vi "Cabaceiras", de Ana Bárbara Ramos, e "O engenho de Zé Lins", de Vladimir Carvalho. "Wood & Stock: sexo, orégano e rock 'n' roll" foi legal, mas abaixo da minha expectativa - e ainda tive que ver em pé.

Aliás, vou ter que fumar muito orégano para entender o filme de ontem de Ruy Guerra, "Veneno da madrugada". A história deixa muitas perguntas sem resposta. Esperei duas horas para ele me dizer que quem distribuía os pasquins era todo mundo e ninguém! Ah tá! Assim está explicado, pensei que fosse outra pessoa!

quinta-feira, 22 de março de 2007

Os fantasmas se divertem. Comigo!


O medo não tem sentido. Tem! Pode até ter, mas atrapalha pra caramba. Seria tudo mais simples se as coisas tivessem apenas a relevância ideal, nem mais nem menos. Eu vivo assombrado. Valorizo as dificuldades, me sinto rodeado de sombras. Nem sei quantos projetos já abandonei porque desisti de me meter com eles.

Melhor tentar fazer o que Bob Marley diz:
É melhor atirar-se à luta, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático como os pobres de espírito, que não lutam mas que também não vencem. Que não conhecem a dor da derrota, mas que não têm a glória de ressurgir dos escombros. Estes pobres de espírito, no final da jornada na Terra, não agradecerão a Jah por terem vivido, e sim pedirão desculpas por terem simplesmente passado pela vida.

Está na assinatura do meu e-mail há uns sete anos, mas eu nunca decorei.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

O almirante e a muriçoca


Se tem um personagem histórico sem moral nenhuma entre os pessoenses, é o tal do almirante Tamandaré. Digo e provo. O famoso Busto de Tamandaré, ponto de referência da orla de João Pessoa, é na maioria das vezes desassociado da estátua que seu nome abriga. As pessoas se referem à "praça", ao espaço que está lá e estou certo que grande parte delas até esquece que há um busto de Tamandaré no local.

Agora, por exemplo, instalaram ali uma gigantesca muriçoca. É um boneco feito para compor a decoração do bloco Muriçocas do Miramar, o maior do pré-carnaval pessoense. Até sexta-feira da semana passada não sabia nem de sua existência, mas nesse dia, estava dirigindo pela avenida Epitácio Pessoa quando me deparei com a monstruosa estrutura. Parei o carro à diante para ter uma noção do quão grande era a criatura. Eu não sou pernambucano nem campinense, mas aquela deve ser a maior muriçoca do mundo!

Para minha surpresa, e só confirmando minha tese, enquanto estava debaixo boneco vi uma jovem conversando com outra pessoa via celular: "estou aqui na Muriçoca!" Imediatamente lembrei da época em que instalaram o relógio da rede Globo, dentro do projeto "Brasil 500 anos". Na época ninguém mais dizia que estava "no Busto". Preferiam "no relógio".

Ah, pobre almirante! Tenho certeza que foste algum herói da nossa história e como depois de morto és logo substituído por um relógio ou uma muriçoca? Que triste destino! Na verdade nem conheço sua história. Talvez o Google saiba. Alguém daqui sabe? O fato é que Tamandaré é uma palavra que parece pedir para ser suprimida. Dizer que está "no Busto" é mais ligeiro. Afora que o "busto" de quem diz Busto de Tamandaré quase nunca tem "t". Eu escuto "bucho de Tamandaré". Você não?

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

O que vem a ser felicidade


Imbuído por um texto que acabei ler, na verdade uma entrevista sobre felicidade com André Comte-Sponville, um pensador francês que acredita que quem espera não é feliz, fiquei com vontade escrever a tal lista de cinco coisas que me deixam feliz. Difícil vai ser elencar as tais...

Mas antes disso, um pouco mais de Comte-Sponville (quem quiser ler a entrevista toda, está na revista Época, edição 450, de 1º de janeiro de 2007), ele acredita que a infelicidade está nas frustrações causadas pela ilusão de que é possível ser absolutamente feliz. Ele recomenda esperar menos e agir mais. Valorizar as felicidades relativas do presente.

Voltando à lista:

1- Conquistar uma mulher. A sensação de buscar o coração de uma mulher e alcançá-lo é única. Mas claro que isso só traduz uma alegria se essa for realmente a mulher que eu estiver buscando. Conquistar uma que está dando em cima de você não é conquistar!

2- Jogar jogos de tabuleiro. Estou me referindo a alguns como Imagem e Ação, Perfil, Master, Desafino... Varei! Só citei os da Grow! Esses jogos que envolvem conhecimento, criatividade ou uma certa desenvoltura em mímica. Gosto de jogar, mas gosto mais ainda de ganhar!

3- Ver filmes. O cinema é, definitivamente, a mais completa das artes. Acho que nem pode se chamar de arte porque é um conjunto de várias artes.

4- Ler textos curtos. A gente vive num corre-corre tão intenso que desestimula a ler uma história longa demais. Nada contra os fãs de Musashi, Senhor dos Anéis ect, mas eu prefiro ler uma crônica de Luís Fernando Veríssimo.

5- Lanchar. Essas comidas com gordura trans como pastéis sorvetes, pizzas e os deliciosos sanduíches do Mc Donalds - lá vou eu fazendo publicidade de graça... mas são bons mesmo. Apesar de caros que só a mulinga!

Bom, como diz Ailton e a amiga dele, chegou a hora de "passar a naba". Duvidê-ó-dó que alguém desses que eu vou recomendar se habilite a escrever, mas aí vai o recado: blogueiros de todas as nações especialmente Daslei, Audaci, Maurício, Makoto e Gio, uni-vos e escrevei a lista das cinco coisas que os deixam felizes.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Dois mil e sete


Ano novo, blog novo. Será? Ainda não decidi nome, nem como vai ser. Por enquanto continuo achando cedo pra usar o brenobarros.blogspot.com porque pretendo levar alguma coisa mais séria (mesmo que a proposta seja de textos de humor), mais definida.

Cá estou com meus 30 anos, vou fazer 29 em março mas desde os 27 que me sinto com 30, a mente cheia de idéias e muito pouco executado. Talvez 2007 seja o bendito ano de transição que estou esperando.

Eu tenho alguns sonhos, coisa simples: ser o melhor jornalista de cultura da Paraíba, fazer pós-graduação até pelo menos um doutorado, ser professor universitário e uma referência profissional em qualquer que seja a área que eu esteja atuando. Também quero casar e ter filho, uns oito. Filhos! Casamento basta um.

De todos esses sonhos, o mais surreal são os oito filhos. Seria bom, mas haja dinheiro! Quem sabe eu não caso com uma desembargadora?