terça-feira, 29 de novembro de 2005

Entretexto


Ainda não escrevi a parte II do "Rememorando o XI Fenart", mas pra afastar as teias colo aqui uma saudação "pré-boas festas" de um e-migo que conheci na comunidade "Só no Trocadilho".

O Perdido na Metrópole, rei do trocadilho tosco, catedrático em "redundância redundante", doutor em urucubaca, graduado nos terreiros de Oxford, Harvard e São Bernardo do Campo com pós em artes cínicas, defensor das "minorias de maior número", analista de política, entre outros assuntos humorísticos...

Deseja-lhes de coração um Natal repleto de Paz e Alegria e um super mega hiper ultra máster bláster pluss advanced maravilhoso e excelentemente fantástico 2006!

Um forte abraço de Silvio Alvarez
O Perdido na Metrópole
www.perdidonametropole.zip.net

terça-feira, 15 de novembro de 2005

Rememorando o XI Fenart (Parte I)


O Fenart terminou e o teto não caiu. Depois da pressão do Crea-PB em condenar o local às vésperas da abertura, inclusive recomendando que as pessoas sequer caminhassem pela calçada externa porque o risco de desabar era iminente, o governo bateu o pé, chamou seus engenheiros e aprovou tudo. Até imagino a cena. "Essa viga tá parecendo uma peneira de coco ralado, mas não cai, não. Ok!".

Lembro do dia em que eu estava ensaiando com o Coral Universitário no Cine Bangüê e - literalmente - uma cascata começou a jorrar na lateral direita do palco. Por pouco não pegou o piano. Imagino que um bolsão de água acumulado na cobertura do Espaço Cultural encontrou em fim sua saída.

Mas deixando a forma de lado e discutindo o conteúdo, aproveitei pouco do XI Fenart. O primeiro dia que pude ir foi na segunda-feira (7) e ainda assim cheguei atrasado ao ótimo show "Contrabaixisto". Xisto Medeiros é gênio no contrabaixo acústico e excelente no elétrico. Pena que não o vi tocando o tradicional. Como cantor não achei lá essas coisas. Ficou devendo. Um repertório bom como aquele merecia o convite a um intérprete.

A atração seguinte superou a primeira. Carlos Malta e Quinteto Uirapuru foram impecáveis. Fiquei pensando que instrumento de sopro Malta não saberia tocar. A desenvoltura é plena em todos os que o vi utilizar. Inclusive com um pife ou flauta de madeira transversa que usou durante uma entrevista ao Zuada, da TV UFPB.

O Quinteto Uirapuru, que costumava ter a formação tradicional de cordas (dois violinos, uma viola, um violoncelo e um contrabaixo) substituiu o violoncelo pelo fagote, um instrumento de sopro pouco conhecido, com timbre grave que acho sensacional. Já o conhecia porque o regente do Coral da UFPB, Eduardo Nóbrega, é fagotista e o ouvi em apresentações ao vivo e no CD do Quinteto Itacoatiara. O som do fagote parece um pouco com a voz dos adultos nas dublagens dos desenhos do Snoopy.

Como o dia seguinte era "de branco" só aproveitei isso mesmo. Na próxima parte falo da Mostra Competitiva de Vídeos.