terça-feira, 27 de abril de 2004

Mas que inferno!(?)


O tema único de hoje me remete aos áureos tempos de primeiro período de Jornalismo. Naquela época pagamos Filosofia da Comunicação, que não tem nada a ver com o nome da disciplina, tanto que reclamei durante as reuniões de reforma do projeto político-pedagógico (PPP). A disciplina deveria se chamar Introdução à Filosofia ou Evolução da Filosofia, como queiram! O departamento de Filosofia cedia (condenava) um de seus professores para que a disciplina pudesse ser ministrada em Comunicação.
O professor Washington - Luís* deve lembrar dele - além de ter que dar aula pra duas turmas ao mesmo tempo, já que Radialismo e Jornalismo tinham essa disciplina em comum, ainda tinha que agüentar as abstrações de Marco Túlio, o primeiro aluno bacharel em primeiro período de Comunicação Social pela UFPB.
Talvez pelo desgaste mental o "Cumpadre Washington" (infame apelido, mas não fui eu que coloquei!) tenha declarado que em Céu ele acreditava, mas em Inferno "que é ruim" ele achava que era fantasia da Igreja. Justificável. Ele vinha dar aula sabendo que o conteúdo não era devido, o amontoado de filósofos (como nos chamava) passava a aula em filosofias paralelas e um dos únicos alunos que participava da aula parecia estar declamando algum poema dadaísta intercalado por uma sucessão de "tipo assim...". Creio que ele pensava: Inferno? Mas que inferno? Se existir deve ser fichinha.

* Êpa! Do jeito que está escrito dá pra gerar um "cacófono" com o ex- presidente!

sexta-feira, 23 de abril de 2004

Tudo bem... A gente espera!


Tinha que ser aqui em João Pessoa! Não bastasse a enxurrada de bons filmes que nem "pisam" nas salas paraibanas! E agora mais essa: Kill Bill - Volume 1 estréia no país todo. País todo? Talvez eu acredite daqui a uma semana!

terça-feira, 20 de abril de 2004

Pequena lista das pequenas coisas que me enlouquecem


Mais um caso de rendição ao "tema único".

Em casa:
Arrumam minhas coisas e eu não encontro mais nada.
Ligam pra mim enquanto estou tomando banho e esquecem de perguntar quem era.
O misterioso desaparecimento de minhas roupas.

No trânsito:
Colocar o braço do lado de fora da janela. (meu tio tem um braço imóvel por causa disso)
Dirigir conversando no celular.
Fazer curva sem dar sinal.
Estacionar ocupando duas vagas.

No namoro:
Eu: O que você tem?
Ela: Nada.

Em qualquer lugar, situação e com qualquer pessoa:
E o projeto, já defendeu?

sexta-feira, 16 de abril de 2004

Ninguém pode dizer que eu não tentei!*


Passo um tempão tentando mexer no template pra ver se resolvo alguns detalhes deste blog experimental embrionário inútil!
Como vocês podem ver, não consegui resolver nada! Coisa de principiante! Existe um comando de HTML chamado DateHeader que parece ter sido apagado deste template, tentei inserir de novo e só deu em bomba! Pelo menos Ailton me deu uma força e o link de comments já está abaixo, além dos links de alguns dos meus amigos blogueiros. Diria que tentei, mas ao ler um livro de auto-ajuda (reconheço que me rebaixei a isto!) entitulado Não deixe para depois o que você pode fazer agora de Rita Emmett, aprendi uma filosofia do mestre Yoda - acreditem, tem no livro! (pág. 68) - "fazer ou não fazer, nunca tentar"! Se é assim... não fiz!

P.S.: Ailton, valeu a força!

* A não ser os seguidores do mestre Yoda!

quinta-feira, 8 de abril de 2004

Estão querendo desmoralizar os jornalistas!


O jornalismo deve ser entendido como uma prática e não como uma profissão. A frase não é minha! Acabei de lê-la no site do Observatório da Imprensa e abre um texto sobre o jornalismo na era dos weblogs. É um artigo longo escrito pelo professor Jay Rosen, diretor da Escola de Jornalismo da Universidade de Nova York. Ainda não terminei de ler o artigo todo, mas essa abertura foi pra lascar! Tive a impressão que a juíza Carla Rister (autora da liminar - já derrubada - que liberava o exercício da profissão de jornalista sem a exigência do diploma superior) tinha encontrado um porta-voz! O que será que ele quis dizer? Leiamos! Pode ser que tenha sido apenas um susto.

quinta-feira, 1 de abril de 2004

Uso Indevido


O post de hoje é uma apropriação indevida da "Figuraça da Semana" da coluna do Agamenon do site Casseta & Planeta. Fui pegar uns dados para o meu projeto experimental e encontrei esse texto, que - pra quem não sabe - é produzido por Marcelo Madureira e Hubert.

Ayrton Senna



Há 10 anos atrás, o Brasil perdia Ayrton Senna em Imola, quando seu carro desgovernado bateu na curva Barrichello. Ayrton Senna da Silva conseguiu uma façanha incrível para um brasileiro: ficou famoso no mundo inteiro sem aplicar nenhum golpe e nem roubar ninguém. Devido às suas qualidades de piloto imbatível, Senna ganhava todas as corridas e, por causa dessas suas vitórias começou a ser criticado pela Folha de São Paulo que acusava o piloto de estar caindo numa fórmula. A Fórmula 1. Ousado e arrojado, Ayrton Senna fez escola no automobilismo: deixou vários seguidores entre taxistas, motoristas de van e de ônibus que, todos os dias, fazem no trânsito do Rio de Janeiro coisas que o Senna jamais teria coragem de fazer em Silverstone. Apesar de nunca ter se casado, Senna ao morrer deixou duas viúvas: Adriane Galisteu e Galvão Bueno. A verdade é que, sem Ayrton Senna, os domingos perderam a graça e o brasileiro, um povo já tão sofrido, ficou condenado a torcer pelo Rubinho Barrichello chegar, pelo menos, atrás do alemão.