terça-feira, 4 de maio de 2004

Tentação


A tradução perfeita desta palavra atende pelo nome de mulher. Perdoem-me as feministas de plantão, que logo vão me espinafrar (Lilith que gosta dessa expressão!) acusando-me de ser mais um maníaco-coisificador de mulheres. Mas não posso deixar de dizer: as mulheres são lindas! Formas, curvas, pêlos, voz e idéias. Olha ele aí: colocou a inteligência em último lugar! Nada disso. Pense num poema parnasiano, o que vem por último não é o menos relevante!
É claro que alguns vão dizer que estão cercado de mulheres que passam muito longe do conceito de tentação, ou se existe tentação, essa consiste em jogar uma bomba na cabeça da indivídua. Calma, concordo. Algumas irritam. Mas quem julga pela aparência, já conversou com uma delas? Já tentou penetrar na cabeça dessas criaturas? Não é à toa que alguns dizem que elas são extra-terrestres! Muitas vezes a casca ofusca a mágica.
E as belas! As belas estão divididas em vários grupos, que não ouso nominá-los. Falarei de três: as belas imperfeitas, as belas esnobes e as belas inexistentes.
As belas imperfeitas são aquelas mulheres maravilhosas que chamam a atenção de qualquer ser humano, independente da sexualidade! Elas são uma escultura e seus pequenos detalhes a devolvem à natureza física para que os demais humanos se aproximem. Um nariz ou orelhas sem linhas exatas, cintura, pés, joelhos, timbre, cabelo. Essas coisinhas que caem na boca dos invejosos e que dilaceram meus pensamentos puros.
Esnobarei as belas esnobes. São lindas, mas se desmancham no ar. Tentativa frustrada. Sei que mesmo tentando elas não são simplesmente esquecíveis. Tem um monte delas agora permeando minhas idéias e quase me impedindo de mudar o assunto.
Belas inexistentes existem. Mas só na minha cabeça! Elas são a síntese de tudo o que há de perfeito em estética e sociabilidade. São do tipo que, se me fosse possível concentrar-me num assunto - qualquer que fosse - discorreriam sobre o tema sem percalços. A sensibilidade dessas são sua força, o seu bom-humor transforma nossos problemas em trivialidades. Se alguma mulher inexistente tiver chegado até aqui nesse texto, venha a João Pessoa. Duvido que não nos encontremos.

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