Tenho pensado cá com os meus botões em como a imagem tem muito mais valor do que a essência em nossa sociedade. O corpo, as roupas, o que se vê é o que buscamos e valorizamos. Pode ser que essa reflexão tenha surgido por causa de um maldito terçol que me apareceu essa semana. Detesto exibi-lo.
O fato é que pra ficar bem na fita não exibimos nossas fraquezas, temos pavor de doenças - mesmo as não contagiosas, como esse miserável terçol, procuramos aquela roupa certa porque supomos que as pessoas estão nos vendo e não nos aprovarão se a aparência não estiver adequada. Não seria um direito nosso o de estar feio?
Quando estaremos em uma sociedade que se preocupa mais com o essencial? Será que um dia isso será possível? O homem não seria vaidoso em sua essência, daí a impossibilidade de existir um futuro assim?
Talvez não seja o caso de romper com os paradigmas históricos da sociedade, mas individualmente tentar vivenciar a busca pela essência. Buscar a atitude do Criador quando disse ao profeta Samuel: "Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração". (I Samuel 16:7)
sexta-feira, 15 de junho de 2012
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