Os dedos coçam pra escrever. Na verdade quem coça é a cabeça que fica maluca pra deixar alguma coisa registrada. Registrada pra quem? Pra quê? Pra quem quer que leia! Não dá pra prever, mas dá pra imaginar que alguém vai ler e se identificar.
Esse blog definitivamente não é periódico. A não ser que alguém quisesse folhear o arquivo desses anos todos, entrar aqui diariamente seria um exercício bastante inútil. Mas o fato é que não esqueço nunca que sou jornalista e que tenho um blog. Lido ou não toco essa bagaça como quero.
Como quero não é exatamente o mesmo que dizer tudo o que quero. Penso nos leitores, penso na minha reputação. Dizer tudo o que quer pode ser uma grande besteira ou mesmo uma ofensa. A internet, a despeito do que muita gente pensa, não é uma Terra de Ninguém onde vale tudo.
Escrevo. Às vezes apago. Escolho melhor as palavras. Reviso, vejo se passou algum errinho na digitação. Releio. Melhor que posar de sabichão e derrapar feio. Se derrapar, me avise por favor!
Juro que pensei em mil outras coisas pra escrever aqui. Não ia falar nada sobre o ato de escrever. Mas pensei nos meses de silêncio e nessa pulsação de estar aqui sem dormir, eufórico, com um compromisso daqui a poucas horas (é madrugada agora!). Tinha que falar sobre isso. Fica pra outro dia comentar qualquer outra coisa como o terrorismo, os atentados, o julgamento dos policiais do Massacre do Carandiru, o tomate, a Copa, Feliciano ou sei lá o quê.
domingo, 21 de abril de 2013
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Um comentário:
:)
ailton
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