As árvores da justiça em "Ética a Nicômaco", um trabalho sobre Direito Subjetivo, um voto de desempate sobre "O caso dos exploradores de caverna", comentários sobre diversos incisos do artigo 5º da Constituição Federal, a parte escrita de um trabalho sobre o Principado no Direito Romano, uma resenha sobre um texto de Direitos Humanos, uma reposição, três provas, uma apresentação sobre "Liberdade de Expressão X Liberdade de Imprensa". Acho que estou esquecendo de alguma coisa.
Se alguém perguntar por mim, diz que eu tô por aí.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Água no Schopenhauer
Aprendi a desconfiar de tudo que leio e a ser cético com aquelas verdades que são porque são. Desconfio daquele tipo de diálogo em que um diz: E por que é assim? É porque é. Hoje mesmo eu estava retomando a leitura de "A arte de escrever", de Arthur Schopenhauer. Ele deixa claro que a maioria dos livros não deveriam ser escritos e que os escritores não devem escrever tendo como base pensamentos alheios. Se fosse tomar como verdade tudo que li de Schopenhauer, deveria matar o blog.
Não que este espaço tenha alguma função especial para a humanidade, mas o filósofo alemão restringe a capacidade de escrever algo bom a uma elite reduzidíssima de pessoas que "pensam nas coisas", que escrevem sem precisar de ser remuneradas e que só trazem à tona pensamentos originais.
Prefiro me espelhar no pensamento de Newton que dizia que se pode enxergar mais distante é porque estava sobre os ombros de gigantes. Sem dúvida irei aplicar algumas coisas que Schopenhauer me ensina. Sua acidez pode ser útil se usada nas ocasiões devidas. Mas desprezar as releituras, os compêndios e espinafrar as traduções demonstra um tanto de igratidão.
Não que este espaço tenha alguma função especial para a humanidade, mas o filósofo alemão restringe a capacidade de escrever algo bom a uma elite reduzidíssima de pessoas que "pensam nas coisas", que escrevem sem precisar de ser remuneradas e que só trazem à tona pensamentos originais.
Prefiro me espelhar no pensamento de Newton que dizia que se pode enxergar mais distante é porque estava sobre os ombros de gigantes. Sem dúvida irei aplicar algumas coisas que Schopenhauer me ensina. Sua acidez pode ser útil se usada nas ocasiões devidas. Mas desprezar as releituras, os compêndios e espinafrar as traduções demonstra um tanto de igratidão.
domingo, 29 de agosto de 2010
Ser doutor é moleza... Not!
Estava lendo a lista de discussão da minha turma de direito e um colega postou um texto do blog Gravataí Merengue com o título "Doutores e Doutores". No último parágrafo o autor escreve:
"Por fim, nos dias de hoje é moleza ser doutor (direito/medicina) ou doutor (graduação acadêmica). Há faculdades em todas as esquinas, dessas que dando duas voltas no quarteirão já se passa no vestibular e, também, mestrados e doutorados a rodo."
Até concordo que ser "doutor" porque tem graduação em direito é moleza, especialmente se você entrar numa faculdade particular do tipo "vende-se um diploma". O mesmo se aplica pra Medicina.
Na federal já não é tão moleza assim. No caso de direito porque o vestibular pode até não ser tãaaaooo difícil assim, mas o curso é. Pelo menos eu acho. O primeiro período foi o mais difícil que já cursei em toda a minha história acadêmica.
Já em medicina, não acredito que o curso seja tão difícil, afinal o índice de desistência é mínimo e se a coisa fosse complexa como as abstrações da área de exatas ia acontecer o mesmo que acontece lá: você perde umas cadeiras ao longo do curso, faz vestibular pra limpar currículo, estuda com mil turmas.
Mas não tem nada de moleza quando o assunto é passar no Vestibular da Federal em Medicina. O nível é muito alto, a concorrência também é alta, você tem que dominar todas as matérias e ser espetacular em algumas delas. Não basta ser bom, tem que ser no mínimo ótimo na maioria e cravar excelente nas demais.
Quanto a ser moleza ser doutor via tese de doutoramento, não sei em que planeta esse advogado vive pra pensar assim. É um trabalho extenuante que uns poucos privilegiados realizam com tranquilidade.
"Por fim, nos dias de hoje é moleza ser doutor (direito/medicina) ou doutor (graduação acadêmica). Há faculdades em todas as esquinas, dessas que dando duas voltas no quarteirão já se passa no vestibular e, também, mestrados e doutorados a rodo."
Até concordo que ser "doutor" porque tem graduação em direito é moleza, especialmente se você entrar numa faculdade particular do tipo "vende-se um diploma". O mesmo se aplica pra Medicina.
Na federal já não é tão moleza assim. No caso de direito porque o vestibular pode até não ser tãaaaooo difícil assim, mas o curso é. Pelo menos eu acho. O primeiro período foi o mais difícil que já cursei em toda a minha história acadêmica.
Já em medicina, não acredito que o curso seja tão difícil, afinal o índice de desistência é mínimo e se a coisa fosse complexa como as abstrações da área de exatas ia acontecer o mesmo que acontece lá: você perde umas cadeiras ao longo do curso, faz vestibular pra limpar currículo, estuda com mil turmas.
Mas não tem nada de moleza quando o assunto é passar no Vestibular da Federal em Medicina. O nível é muito alto, a concorrência também é alta, você tem que dominar todas as matérias e ser espetacular em algumas delas. Não basta ser bom, tem que ser no mínimo ótimo na maioria e cravar excelente nas demais.
Quanto a ser moleza ser doutor via tese de doutoramento, não sei em que planeta esse advogado vive pra pensar assim. É um trabalho extenuante que uns poucos privilegiados realizam com tranquilidade.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Ened 2010. Eu fui!
Fui e voltei gripado pra caramba! O Encontro Nacional dos Estudantes de Direito deste ano foi realizado em Brasília. Nesta época, o clima por lá é... um piadista! O dia inteiro faz calor. Quando anoitece esfria e durante a madrugada congela! Estou exagerando. Não chega a congelar, mas cai para algo perto de 10ºC. A rotina era dormir enrolado e acordar morrendo de frio pouco depois das 5h30. Com esses contrastes não tem corpo que aguente. Minha gripe que o diga!
Deixando clima e gripe de lado, o Ened 2010 foi um momento interessante para se discutir educação jurídica. O tema "O Direito entre a razão e a sensibilidade" motivou os palestrantes, oficineiros e estudantes a pensar além do ensino dogmático e tecnicista que caracteriza os cursos de Direito. Parece que em todo o país, o foco das universidades e faculdades tem sido mesmo ranquear os cursos pelo índice de aprovação na prova da OAB e em concursos públicos.
Acho importante que a universidade em que estudo qualifique para isso, mas é preocupante saber que os valores de justiça e dignidade humana estão sendo reduzidos a um punhado de leis, decoreba e pouca reflexão crítica. Uma quantidade pequena, mas representativa dos estudantes que estiveram no Ened participou de um ato público na quarta-feira (14/07) levando à porta do MEC os clamores por uma educação jurídica sensível, emancipatória e não-mercantil.
Foi interessante ver o reitor da UnB José Geraldo de Sousa Júnior explicar na conferência de abertura do Ened que o conceito de Direito foi reduzido de "a arte do bom e do justo" para "ciência das normas". Valorizamos a razão explicativa em detrimento da razão sensível. A falta de sensibilidade desumaniza o homem, o transforma em coisa. A justiça sensível é a que sabe se colocar no lugar do outro. Trazer de volta esta dimensão pode transformar a sociedade.
Deixando clima e gripe de lado, o Ened 2010 foi um momento interessante para se discutir educação jurídica. O tema "O Direito entre a razão e a sensibilidade" motivou os palestrantes, oficineiros e estudantes a pensar além do ensino dogmático e tecnicista que caracteriza os cursos de Direito. Parece que em todo o país, o foco das universidades e faculdades tem sido mesmo ranquear os cursos pelo índice de aprovação na prova da OAB e em concursos públicos.
Acho importante que a universidade em que estudo qualifique para isso, mas é preocupante saber que os valores de justiça e dignidade humana estão sendo reduzidos a um punhado de leis, decoreba e pouca reflexão crítica. Uma quantidade pequena, mas representativa dos estudantes que estiveram no Ened participou de um ato público na quarta-feira (14/07) levando à porta do MEC os clamores por uma educação jurídica sensível, emancipatória e não-mercantil.
Foi interessante ver o reitor da UnB José Geraldo de Sousa Júnior explicar na conferência de abertura do Ened que o conceito de Direito foi reduzido de "a arte do bom e do justo" para "ciência das normas". Valorizamos a razão explicativa em detrimento da razão sensível. A falta de sensibilidade desumaniza o homem, o transforma em coisa. A justiça sensível é a que sabe se colocar no lugar do outro. Trazer de volta esta dimensão pode transformar a sociedade.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Leia e releia Josué de Castro
Josué!!! Quem gosta de manguebeat já deve ter escutado um monte de vezes Chico Science gritando esse nome. Excelente! E seria melhor ainda se em alguma outra música tivesse colocado logo o complemento "de Castro". Pena que Science tenha morrido tão cedo. Se a citação tivesse acontecido, uma penca de fãs de sua música provavelmente se tornariam fãs deste outro pernambucano.
Josué de Castro escreveu o clássico estudo "Geografia da fome", cuja 10ª edição está bem aqui diante dos meus olhos. Um exemplar bem velho que peguei na Biblioteca Central da UFPB. O livro é sensacional! Quem mora no Nordeste tem que ler para se conhecer melhor e quem é de fora pra ultrapassar a superficialidade que a história oficial apresenta os problemas da região.
Diga-se, "Gegrafia da fome" não é um estudo apenas sobre o Nordeste, mas sobre a fome em todo o Brasil, fazendo referências também à fome em outras partes do mundo. Já na introdução, o autor destaca que este tema espinhoso tem sido suprimido - não inocentemente - dos centros científicos de excelência. Parece cômodo dedicar energia ao estudo de questões mais palatáveis (trocadilho proposital).
A fome é um problema global, com explicações históricas, sócio-econômicas e culturais. Os ciclos de crise e desenvolvimento costumam varrer para debaixo do tapete suas consequências nefastas. É muito mais cômodo não pensar em famintos. "Fazer o quê? Isso é assim mesmo." É assim, mas pode ser diferente. Josué de Castro não só escreveu, como também atuou para mudar esta realidade. Alguém aí está disposto a agir parecido?
Update!
Encontrei a citação a uma música de Chico Science que diz "…tem que saber p’ra onde corre o rio, tem que saber seguir o leito, tem que estar informado, tem que saber quem é Josué de Castro, …rapaz!"
Não conheço essa música. Se ela existe, alguém poderia colocar um link com a letra toda nos comentários? Agradeço desde já! Pelo visto devo ter cometido uma injustiça na abertura do texto. Neste caso, peço desculpas.
Josué de Castro escreveu o clássico estudo "Geografia da fome", cuja 10ª edição está bem aqui diante dos meus olhos. Um exemplar bem velho que peguei na Biblioteca Central da UFPB. O livro é sensacional! Quem mora no Nordeste tem que ler para se conhecer melhor e quem é de fora pra ultrapassar a superficialidade que a história oficial apresenta os problemas da região.
Diga-se, "Gegrafia da fome" não é um estudo apenas sobre o Nordeste, mas sobre a fome em todo o Brasil, fazendo referências também à fome em outras partes do mundo. Já na introdução, o autor destaca que este tema espinhoso tem sido suprimido - não inocentemente - dos centros científicos de excelência. Parece cômodo dedicar energia ao estudo de questões mais palatáveis (trocadilho proposital).
A fome é um problema global, com explicações históricas, sócio-econômicas e culturais. Os ciclos de crise e desenvolvimento costumam varrer para debaixo do tapete suas consequências nefastas. É muito mais cômodo não pensar em famintos. "Fazer o quê? Isso é assim mesmo." É assim, mas pode ser diferente. Josué de Castro não só escreveu, como também atuou para mudar esta realidade. Alguém aí está disposto a agir parecido?
Update!
Encontrei a citação a uma música de Chico Science que diz "…tem que saber p’ra onde corre o rio, tem que saber seguir o leito, tem que estar informado, tem que saber quem é Josué de Castro, …rapaz!"
Não conheço essa música. Se ela existe, alguém poderia colocar um link com a letra toda nos comentários? Agradeço desde já! Pelo visto devo ter cometido uma injustiça na abertura do texto. Neste caso, peço desculpas.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Gays: um ponto de vista
Na edição da Veja dessa semana, uma capa sobre ser jovem e gay. Tenho amigos gays e não me omito sobre o tema quando o assunto é abordado. Costumo dizer que todos os gays que conheço dizem que nasceram gays, mas eu discordo deles porque entendo a opção sexual como algo mais complexo que vai além de uma condição biológica. Aliás, algo como um gene gay é algo em que não creio.
Sexualidade para mim é comportamento social. Uma série de acontecimentos ao longo da vida conduz nosso comportamento. São escolhas pessoais que são permeadas pelo modo que cada um vive. Freud nos dá a noção que o ser humano tem capacidade de se envolver afetivamente - eroticamente - com o feminino e o masculino independente de que sexo a biologia tenha lhe conferido.
Eu, por exemplo, nasci homem e ao longo da minha vida fiz escolhas que me levaram a me interessar afetivamente por mulheres. O contexto social fez parte dessas escolhas. Amigos, religião, educação, vivências que construiram a minha personalidade. A sexualidade independe das vivências?
Alguns gays não aceitam a teoria da escolha. Me dizem: "Você acha que eu ia escolher uma coisa ruim para mim?" Andei pensando sobre isso e hoje digo: Acho que sim. Primeiro porque fazemos mil escolhas na vida que são mesmo ruins para nós e às vezes temos plena consciência de que a escolha é ruim, mas mantemos a atitude. Segundo porque quem diz que ser gay é ruim se refere a uma parte de ser gay. Pensa-se em preconceito, frustração dos pais, desilusões amorosas, angústia interior. Enfim, acentuam o lado que lhes traz sofrimento. Não existe nada além disso?
Sexualidade é um tema complexo e evidente que tão poucas linhas nem de longe encerram o assunto. Mas me vejo no direito de expressar meu ponto de vista ainda que incomode segmentos da militância gay. Aliás, diga-se: há muitos equívocos na maioria dos movimentos sociais e isso rende uma tonelada de discussão. No entanto, qualquer que seja sua ideia sobre homossexualismo, nada justifica a violência, a homofobia, o desrespeito, a exclusão e tantas outras coisas vergonhosas para seres que se dizem humanos.
Sexualidade para mim é comportamento social. Uma série de acontecimentos ao longo da vida conduz nosso comportamento. São escolhas pessoais que são permeadas pelo modo que cada um vive. Freud nos dá a noção que o ser humano tem capacidade de se envolver afetivamente - eroticamente - com o feminino e o masculino independente de que sexo a biologia tenha lhe conferido.
Eu, por exemplo, nasci homem e ao longo da minha vida fiz escolhas que me levaram a me interessar afetivamente por mulheres. O contexto social fez parte dessas escolhas. Amigos, religião, educação, vivências que construiram a minha personalidade. A sexualidade independe das vivências?
Alguns gays não aceitam a teoria da escolha. Me dizem: "Você acha que eu ia escolher uma coisa ruim para mim?" Andei pensando sobre isso e hoje digo: Acho que sim. Primeiro porque fazemos mil escolhas na vida que são mesmo ruins para nós e às vezes temos plena consciência de que a escolha é ruim, mas mantemos a atitude. Segundo porque quem diz que ser gay é ruim se refere a uma parte de ser gay. Pensa-se em preconceito, frustração dos pais, desilusões amorosas, angústia interior. Enfim, acentuam o lado que lhes traz sofrimento. Não existe nada além disso?
Sexualidade é um tema complexo e evidente que tão poucas linhas nem de longe encerram o assunto. Mas me vejo no direito de expressar meu ponto de vista ainda que incomode segmentos da militância gay. Aliás, diga-se: há muitos equívocos na maioria dos movimentos sociais e isso rende uma tonelada de discussão. No entanto, qualquer que seja sua ideia sobre homossexualismo, nada justifica a violência, a homofobia, o desrespeito, a exclusão e tantas outras coisas vergonhosas para seres que se dizem humanos.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Ctrl+Alt+Del em organização
Acho que o arquivo responsável pela organização no HD do meu cérebro está corrompido ou travado. Tenho um monte de coisa para organizar e não sei por onde começar. Seria mais fácil se existisse um jeito de simplesmente reiniciar e em poucos segundos me tornar a pessoa mais organizada do mundo.
Eu tenho 99% de uma conta do gmail ocupada. Vocês devem saber que o gmail é enorme e que ocupar 99% é uma tarefa árdua! Pois para mim bastaram alguns anos trabalhando como jornalista e recebendo milhares de e-mails de assessorias. Devia deletá-los, mas confiando no espaço "infinito", ignorei a maioria. Hoje recebo e-mails relevantes do curso de Direito e me falta espaço.
Também queria ter crescido separando cada assunto em seu devido lugar. Mas adotei a estratégia "bolsa de mulher" de organização: joga tudo num canto só que é só procurar que lá estará! Que estará, estará. Mas onde?!
Não bastasse eu ser este exemplo de boa conduta em organização, ainda tenho uns duendes que trabalham contra mim. Geralmente as coisas que mais preciso estão em baixo de um papel, de uma revista, do travesseiro e vai por aí. Onde está a chave do carro? Ali! Embaixo da mochila. E controle do som? Embaixo da apostila. E a apostila para a aula de hoje? No chão, entre a cama e a parede. Malditos duendes!
Eu tenho 99% de uma conta do gmail ocupada. Vocês devem saber que o gmail é enorme e que ocupar 99% é uma tarefa árdua! Pois para mim bastaram alguns anos trabalhando como jornalista e recebendo milhares de e-mails de assessorias. Devia deletá-los, mas confiando no espaço "infinito", ignorei a maioria. Hoje recebo e-mails relevantes do curso de Direito e me falta espaço.
Também queria ter crescido separando cada assunto em seu devido lugar. Mas adotei a estratégia "bolsa de mulher" de organização: joga tudo num canto só que é só procurar que lá estará! Que estará, estará. Mas onde?!
Não bastasse eu ser este exemplo de boa conduta em organização, ainda tenho uns duendes que trabalham contra mim. Geralmente as coisas que mais preciso estão em baixo de um papel, de uma revista, do travesseiro e vai por aí. Onde está a chave do carro? Ali! Embaixo da mochila. E controle do som? Embaixo da apostila. E a apostila para a aula de hoje? No chão, entre a cama e a parede. Malditos duendes!
terça-feira, 9 de março de 2010
Coisas ridículas interessantes
Ontem foi o primeiro dia de aula do meu curso de Direito. Como a maioria já sabe, passei no Vestibular da UFPB para cursar Direito à noite. Então eu e os outros feras fomos assistir aula e a aula era um trote. A velha história do falso professor que esculhamba a turma até que vem os outros veteranos (na verdade os "bolas", os ex-feras da série trocadilhos do meu Brasil) vieram sujar a gente de tinta guache, dar uns recados e obrigar a gente fazer umas coisas ridículas.
Sou formado em Jornalismo e Educação Artística e nos meus cursos anteriores nunca havia tido o trote. Dessa vez eles avisaram que quem não quisesse participar poderia sair, mas eu não ia perder a oportunidade de, pela primeira vez, participar daquela palhaçada, ver as reações dos colegas de turma e fiscalizar se ninguém ia passar dos limites.
Achei legal que me sujaram de guache. Colocaram umas meninas carinhosas para fazer esse "trabalho sujo". Depois escolheram umas meninas entre as feras para desfilar. Uma bobagem. Mas não deixa de ser engraçado ver alguém fazer alguma coisa morrendo de vergonha.
A parte mais corporal do trote foi quando obrigaram a gente a descer do primeiro andar até o pátio fazendo "fila de elefantinho". O que é isso? É assim: a pessoa que está na frente coloca a mão as pernas e de trás segura a mão dela e coloca a outra mão do mesmo modo. Quem está atrás desse segundo pega a mão dele e assim sucessivamente formando uma fila.
No final passamos por um corredor em que nos molharam com uma mangueira e por fim algumas meninas levaram uns ovos na cabeça. A parte dos ovos achei desnecessária, mas o resto deu pra compor a lista de coisas ridículas que fazem parte da vida e que a gente se diverte por ter que passar por isso em algum momento.
Sou formado em Jornalismo e Educação Artística e nos meus cursos anteriores nunca havia tido o trote. Dessa vez eles avisaram que quem não quisesse participar poderia sair, mas eu não ia perder a oportunidade de, pela primeira vez, participar daquela palhaçada, ver as reações dos colegas de turma e fiscalizar se ninguém ia passar dos limites.
Achei legal que me sujaram de guache. Colocaram umas meninas carinhosas para fazer esse "trabalho sujo". Depois escolheram umas meninas entre as feras para desfilar. Uma bobagem. Mas não deixa de ser engraçado ver alguém fazer alguma coisa morrendo de vergonha.
A parte mais corporal do trote foi quando obrigaram a gente a descer do primeiro andar até o pátio fazendo "fila de elefantinho". O que é isso? É assim: a pessoa que está na frente coloca a mão as pernas e de trás segura a mão dela e coloca a outra mão do mesmo modo. Quem está atrás desse segundo pega a mão dele e assim sucessivamente formando uma fila.
No final passamos por um corredor em que nos molharam com uma mangueira e por fim algumas meninas levaram uns ovos na cabeça. A parte dos ovos achei desnecessária, mas o resto deu pra compor a lista de coisas ridículas que fazem parte da vida e que a gente se diverte por ter que passar por isso em algum momento.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Bradesco Completo (Idiota)
O banco que comemora ter chegado a todos os municípios do Brasil ainda não aprendeu a resolver os mais simples problemas. Acredito que em outubro do ano passado, não sei precisar a data, encerrei a conta corrente que tinha no Bradesco. Em janeiro voltei à mesma agência para abrir outra conta. Desta vez uma conta salário.
Hoje lá estou para receber meu cartão, prometido que seria entregue em dez dias úteis. (Já se passaram mais que os dez). Descobri que minha conta encerrada em 2009 estava ativa e que uma conta salário havia sido aberta para mim em 2008. Quem abriu? "Não sabemos". Champs!
Quanto ao cartão da conta salário que realmente abri, nem água! Me disseram para voltar em oito dias úteis. O que fazer numa hora dessas? Você sorri. =)
O mais legal de tudo é que as duas contas estão com o saldo zerado e me disseram para procurar a empresa em que trabalho para saber sobre o meu pagamento. Fui ao Correio da Paraíba e meu dinheiro já foi depositado. Em que conta? Na correta! Na que abri em janeiro. Não é culpa do Correio que eu esteja liso. O caso é que o Bradesco me faz um completo... isso mesmo!
Hoje lá estou para receber meu cartão, prometido que seria entregue em dez dias úteis. (Já se passaram mais que os dez). Descobri que minha conta encerrada em 2009 estava ativa e que uma conta salário havia sido aberta para mim em 2008. Quem abriu? "Não sabemos". Champs!
Quanto ao cartão da conta salário que realmente abri, nem água! Me disseram para voltar em oito dias úteis. O que fazer numa hora dessas? Você sorri. =)
O mais legal de tudo é que as duas contas estão com o saldo zerado e me disseram para procurar a empresa em que trabalho para saber sobre o meu pagamento. Fui ao Correio da Paraíba e meu dinheiro já foi depositado. Em que conta? Na correta! Na que abri em janeiro. Não é culpa do Correio que eu esteja liso. O caso é que o Bradesco me faz um completo... isso mesmo!
domingo, 24 de janeiro de 2010
É melhor ser alegre que ser triste
Os dias de silêncio do Meio do Nada nada têm a ver com falta de vontade do autor em atualizá-lo. Fiquei sem o computador em casa porque o NoBreak deu uma de YesBreak ou Yes, I'm Broked! Com a visita providencial do meu irmão e o religamento do PC dele (máquina que distribui a internet pro restante da casa), cá estou para um novo texto.
Quando escrevi no post passado, dizia que 2009 não havia acabado, mas já estava dando saudade. 2010 abriu suas cortinas como uma perpetuação do ano anterior. A primeira semana foi "totalmente excelente" (como diz Paulo Bonfá, do Rockgol - MTV).
Conheci pessoas maravilhosas, fiz passeios inesquecíveis, parecia até que estava de férias, mesmo trabalhando praticamente todos os dias. Aliás, trabalhar na TV e férias são duas palavras que não combinam. É pau de dar em doido! Hoje mesmo, daqui a algumas horas, retomo o batente. Entro lá às 17h e saio não sei que horas. Dá última vez entrei às 19h e saí às 3h55 da madrugada. Champs!
Mas nada melhor que trabalhar, passear e se divertir. Peba é ficar sem ter o que fazer ou curtindo aquela solidão. A solidão é fera, a solidão devora! (Salve, Alceu!) Nessa temporada de amigos com namorada e eu solteiro ficar sozinho é quase rotina.
A frase do título é de Vinicius no "Samba da bênção". Ele não para (pára, na regra antiga) por aí. Diz que pra fazer um samba é preciso um bocado de tristeza. Não estou vivendo nenhum "momento compositor", então deixe-me cá com minha alegria. Xô tristeza!
Quando escrevi no post passado, dizia que 2009 não havia acabado, mas já estava dando saudade. 2010 abriu suas cortinas como uma perpetuação do ano anterior. A primeira semana foi "totalmente excelente" (como diz Paulo Bonfá, do Rockgol - MTV).
Conheci pessoas maravilhosas, fiz passeios inesquecíveis, parecia até que estava de férias, mesmo trabalhando praticamente todos os dias. Aliás, trabalhar na TV e férias são duas palavras que não combinam. É pau de dar em doido! Hoje mesmo, daqui a algumas horas, retomo o batente. Entro lá às 17h e saio não sei que horas. Dá última vez entrei às 19h e saí às 3h55 da madrugada. Champs!
Mas nada melhor que trabalhar, passear e se divertir. Peba é ficar sem ter o que fazer ou curtindo aquela solidão. A solidão é fera, a solidão devora! (Salve, Alceu!) Nessa temporada de amigos com namorada e eu solteiro ficar sozinho é quase rotina.
A frase do título é de Vinicius no "Samba da bênção". Ele não para (pára, na regra antiga) por aí. Diz que pra fazer um samba é preciso um bocado de tristeza. Não estou vivendo nenhum "momento compositor", então deixe-me cá com minha alegria. Xô tristeza!
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