sexta-feira, 24 de julho de 2009

Copiar é feio, mas...

Eu sei que é feio copiar e que em um blog é muito mais interessante mostrar a própria produçao* textual (*Sem til. Ainda estou usando teclados castellianos.) Mas esse texto é tao bom que nao me contentei em colocar apenas o link no Twitter. Entao aí vai minha atualizaçao via control C control V, direto do blog do Juca Kfouri:

Por que o dólar caiu...

Este blog está prestes a completar quatro anos.

Durante todo este tempo, não houve uma semana sem que recebesse alguma reclamação de torcedor mal-tratado na hora de comprar ingresso.

O que você lerá abaixo é rigorosamente inédito.

O homem mordeu o cachorro.


Juca,

Fui ao Pacaembu ontem e comprei ingresso para o jogo de hoje do Timão.

As bilheterias não estão perfeitas, mas melhoraram 500% desde alguns anos:

1) Fila organizada;
2) Quase zero de cambista (só tinha um!);
3) As bilheterias têm ingressos (pasme!);
4) Dá para pagar no cartão de crédito e débito (pasme ao quadrado!);
5) Sinalização em três línguas.

O sistema de venda de ingresso ainda é lento... mas é muito melhor do que já foi e nem se compara às sacanagens de bilheterias paradas propositalmente, as filas imensas, os compradores de cambista furando fila e entrando na frente de todo mundo e os cambistas aos montes tentando vender para quem estava na fila.

Não sei o que houve e quem colaborou para mudar a roubalheira que estava instalada antes, mas seja lá o que for, melhorou bastante, oxalá seja disto para melhor.

Abraço,
Nilson Bonadeu

Escrito por Juca Kfouri às 17h51

domingo, 19 de julho de 2009

Gripe A: quando a mídia mente e destrói

Como jornalista, acho lamentável que em busca de vender mais jornais e ter uns pontinhos extras no Ibope, se destrua a reputação de um país inteiro e, por tabela, se detone a renda de milhares de famílias. A gripe A (H1N1) é um caso clássico. Estou escrevendo esse texto de Montevideo e aqui nao há praticamente nenhuma alma viva usando máscaras.

Na Argentina, onde a mídia praticamente colocou uma fita amarela em suas fronteiras (cruzou a linha, já sai com febre e espirrando!), pouquíssimas pessoas estão de máscara. Nos dois países usamos álcool gel para limpar as mãos, mas não há pânico algum.

Por outro lado, os hotéis estão vazios, as ruas menos movimentadas e estas talvez sejam as férias de inverno menos rentáveis para os portenhos e uruguaios. Os preços estao ótimos, mas os turistas estão escassos. Imagine você, leitor, o que as famílias de trabalhadores devem estar passando com um mês de julho tão fraco. Ontem foi o dia em que se comemora a nascimento de José Artigas, herói da independência do Uruguai. Não havia comemoracao alguma. Pode até ser costume deles, mas parecia um sábado comum. Mal se falava em feriado.

Acredito que os países da América do Sul se tornaram opções excelentes para turistas brasileiros. Em preços de hoje, podemos trocar R$ 1 por quase dois pesos argentinos e por mais de 10 pesos uruguaios. Comi uma pizza boa para duas pessoas por 114 pesos uruguaios, logo que desembarquei em Montevideo. Comida, estadia e transporte são baratos no Uruguai. O ônibus custa 15 pesos em dias normais e 8 no domingo até uma determinada hora (não sei precisar bem).

Quando voltar a Buenos Aires ficarei em um albergue que custa 70 pesos argentinos por noite em um quarto duplo privativo com banheiro. Ou seja, uns 35 reais para que eu divida com Ricardo Belfort, meu companheiro nessa aventura. Estamos em um hotel muito bom e excelentemente localizado em Montevideo. E o preco: 28 dólares por noite. Dá 644 pesos uruguaios, pouco mais de 32 reais para cada. É mais caro porque nao é albergue e o conforto compensa, já que ficaremos àpenas quatro dias.

Enfim, gostaria de ver mais turistas por aqui aproveitando essas duas cidades maravilhosas. Mas a mídia é mais poderosa do que um blog no meio do nada.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Michelle, ma belle!

Alguns amigos sabem dos meus fetiches esquisitos. O mais emblemático deles é a minha tara por sovacos femininos. Aquelas axilas lisinhas, cheirosas, sem desodorante... (suspiro!). Até perdi minha linha de pensamento agora!

Ah! Fetiches! Tenho outros como mulheres uniformizadas (benditos franceses que inventaram o tailleur!), mulheres lindas com imperfeições notórias. Adoro mulheres que têm absolutamente tudo belo e delicado e um narigão! Eu costumo dizer que as imperfeições as transportam para o mundo dos mortais e alimentam nossa fantasia.

De todos os meus fetiches, talvez o mais antigo e consolidado seja o que desenvolvi por garotas do tempo. Digo com todo o respeito às minhas queridas colegas Eliane Nóbrega e Marcela Duque, das TVs Correio e Cabo Branco, respectivamente, que têm namorado e longe de mim criar qualquer confusão. Lembro que em 2000, disputava com o escritor Luís Fernando Verissimo e o analista dele o posto de presidente da AAPP (Associação dos Adoradores de Patrícia Poeta), fundada por Verissimo.

Para quem conheceu Patrícia somente no Fantástico, saibam que ela fazia o tempo abrir não importando que trevas climáticas estivessem na ordem do dia durante o Jornal Hoje. Depois dela veio Flávia Freire, loira sedutora que eu, mesmo preferindo morenas, não pude deixar de me encantar. Fetiche é fetiche!

Até que chegou a mulher que povoa meus pensamentos temporais e atemporais: Michelle Loreto. Pernambucana de ascendência italiana, sorriso mágico, olhos de amêndoa, cabelos lisos como fios de chocolate até os ombros. Não bastasse isso tudo, aquela voz de menina delicada e simpática. (Esse ar-condicionado está quebrado?)

Continuando: Michelle Loreto significa silêncio absoluto na minha casa. Precisamos ouvir o que ela tem a dizer. Lembro que fez uma matéria especial para o Jornal Hoje sobre lugares para aproveitar as férias. E lá estava ela caminhando pela areia da praia de Boa Viagem e o cinegrafista iniciou sua passagem focando nos pés da repórter! Aí é querer acabar com este coração que vos escreve! Que pezinhos delicados! Alceu, a moça bonita da praia de Boa Viagem tem olhos castanhos!

Michelle nasceu em 1982. A conjuntura é favorável. Sou de 1978! Também sou jornalista e vizinho de seu estado de origem. Quando será que ela fica de férias. Aqueles dedos desnudos de alianças são um catapulta para a imaginação.

Ah... Michelle. Ma belle! Será que o Google ainda te traz até aqui? Eu não vou exagerar na modéstia: te asseguro que dou um caldo! Dá uma olhada nessas fotos minhas seminu: www.flickr.com/parabreno Vamos nos encontrar aqui na Pequenina, ver o sol nascer no Farol dos Seixas e se pôr sob o Bolero de Ravel na Praia do Jacaré. Será que temos esse tempo pra perder?

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Sabe aquela rádio que pedi? Está no web-ar!

Houve (houve?! Ainda estamos nele!) um tempo em que para se obter uma concessão de rádio ou TV era preciso ter bons contatos, ser muito bem-relacionado com políticos e, como não podia deixar de ser, dinheiro para intermediar todo o processo. Notem que falo de concessão, ou seja, de uma coisa que cabe ao governo conceder.

Quando se trata de TV ou rádio falamos em concessões públicas. É da competência do governo, por vontade particular de quem estiver ocupando as cadeiras dar a canetada necessária para liberar o que se pleiteia.

E por que eu insinuei que "houve" um tempo, se continua tudo do mesmo jeito? Porque a tecnologia deu à internet ferramentas jamais imaginadas pelos homens do poder. A revolução da comunicação já começou. O ciberespaço está liberado para quem quiser colocar texto, áudio e/ou vídeo. A torto e a direito!

Chico Science disse que "computadores fazem arte, artistas fazem dinheiro". No contexto das concessões de rádio e TV, "computadores criam espaço e políticos chupam o dedo". Web rádios, videocasts, podcasts, You Tube, Twitter e mesmo o Orkut saíram do controle dos mandatários do poder, que podem interferir pouco ou quase nada. Pelo menos no contexto de um Estado Democrático de Direito. Eles não têm ideia do que faremos com nossa liberdade!