Carros são como pessoas: já vêm com problemas. Não interessa se são novos, semi-novos, usados ou velhos. Todos tem uma coisa ou outra para ser modificado. É claro que quem pegar um carro velhão vai ter enormes problemas - por mais que esteja conservado.
Aí você me diz: e daí? Conte uma novidade! Eu explico. Estava conversando com uma amiga sobre o carro que a ajudei a comprar. Ela me disse que estava com um problema em uma das portas. Não vi isso quando a ajudei a escolher. Foi então que surgiu a frase-título deste post.
É isso que carros e pessoas têm em comum. Problemas. E geralmente estes problemas são novidades. São idiossincrasias (como diria uma ex-namorada minha), características peculiares a cada exemplar que não percebemos num primeiro contato.
Adoro carros, mas prefiro pessoas. Os problemas dos carros são simples demais. E se for complicado é só livrar-se deles. Também é possível livrar-se de pessoas e seus problemas em geral são mais complexos. É por isso que é tão bom. Porque olhando o outro eu me enxergo. Vendo seus problemas, conheço os meus. Resta saber o que fazer com essas engrenagens descompassadas da minha cabeça.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
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3 comentários:
o seu carro tem um problema na porta, nem por isso vais jogar fora.
quanto aos problemas das pessoas, acho que a grande maioria gosta dos seus problemas ou não tem coragem de livrar-se deles.
"São idiossincrasias." tu namorou Wellington?
"É isso que carros e pessoas têm em comum. Problemas." Há problemas em tudo: "Eu tenho os meus problemas, você tem os seus; variações do mesmo tema, ateus procurando Deus."
Há problemas em tudo, e não só nos carros e nas pessoas. Há problemas, especialmente, na matemática.
o problema eh quando as pessoas começam a realmente optar por se livrar das pesscoas - como os carros e os peixes de aquario.
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