Dormir pra quê? Muito melhor ficar aceso. Ler, navegar. Isso é que é vida! Só que não. Nem recordo quando dormi antes da meia-noite. Só se for contar com aqueles cochilos vespertinos. Dormir bem deve ser uma delícia. Um encontro do corpo cansado com a cama. Um renovo transitando do caos dos pensamentos para o cosmos dos sonhos.
Meu preconceito com aqueles que dormem bastante é uma neblina. Não me deixa ver o quanto deve ser bom dormir bem, sem culpa, sem lenço e sem documento, com lençol e travesseiro. Travesseiros! Pernas, braços e cabeça fofamente acompanhados.
Sou mesmo preconceituoso. Defeito grave. Tolamente penso que um dia bem vivido tem que ser social, com risos e encontros. Nada de solidão nos braços de um invisível Morfeu. Você que agora me lê e que sabe dormir deve se perguntar: Será que ele não vê que dormir é um prazer extraordinário? Maldita neblina.
Um dia vou descobrir que, na tentativa de aproveitar mais a vida, perdi uma das melhores coisas que ela vida tinha a me dar: o sono reparador. Troquei um prazer certo pelo duvidoso, que depende das confluências do dia, que se frustra nos desencontros e que pode sorrir amarelo. Deixei de lado as delícias da fluidez dos pensamentos, livres das amarras do consciente, para ser refém da experiência visual. Todo preconceito tem suas consequências. Meu lamento.
PS: São quase duas da madrugada e trabalharei na manhã desta quinta (25).
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Esse paió de alegria aqui, boto aonde?
E agora o que eu faço com toda essa alegria? Todos têm altos e baixos. Ultimamente esta característica praticamente universal virou transtorno bipolar na boca dos leigos. Você não é bipolar porque às vezes está triste e em outras está feliz. Você é um ser humano, oras!
Pois bem, nas últimas semanas, talvez até meses, estou surfando na onda do bom humor. De quebra ganho uma insoniazinha delícia, fruto de quem está com sede viver. O bom é que sobra tempo pra umas atividades individuais como ler e navegar na internet. E escrever!
Melhor que a pura e simples alegria é perceber que ela está acompanhada de coisas realmente boas como os bons resultados nos estudos ou a satisfação com o trabalho. Afora o amor sempre acalentador da família, dos amigos e da namorada. Aí o coração fica cheio de gratidão e só resta a pergunta que usei pra abrir esse texto. O que eu faço?
Em quatro letras: vivo. Nada mais a fazer a não ser aproveitar esse momento e coletar o máximo de memórias destes dias. Certamente os níveis de serotonina não estarão para sempre neste patamar. As nuvens cinzas virão (e espero que elas sejam super passageiras!) e tenho que guardar em mim a energia pra ver através delas o sol brilhar como hoje o faz.
Pois bem, nas últimas semanas, talvez até meses, estou surfando na onda do bom humor. De quebra ganho uma insoniazinha delícia, fruto de quem está com sede viver. O bom é que sobra tempo pra umas atividades individuais como ler e navegar na internet. E escrever!
Melhor que a pura e simples alegria é perceber que ela está acompanhada de coisas realmente boas como os bons resultados nos estudos ou a satisfação com o trabalho. Afora o amor sempre acalentador da família, dos amigos e da namorada. Aí o coração fica cheio de gratidão e só resta a pergunta que usei pra abrir esse texto. O que eu faço?
Em quatro letras: vivo. Nada mais a fazer a não ser aproveitar esse momento e coletar o máximo de memórias destes dias. Certamente os níveis de serotonina não estarão para sempre neste patamar. As nuvens cinzas virão (e espero que elas sejam super passageiras!) e tenho que guardar em mim a energia pra ver através delas o sol brilhar como hoje o faz.
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