sábado, 31 de dezembro de 2005

Blog? Pra quê?


- Ninguém mais lê blogs*
- A onda passou.

Há um pouco mais de dois anos escrevo no meiodonada. Escrevo porque acho um espaço legal para contar situações engraçadas ou reflexões do dia a dia. As idéias vão surgindo e eu vou postando.

Já fui contra colocar um contador para medir o acesso. Preferia ver o número de comentários, o que me daria uma noção tanto de acessos quanto de recepção. Depois que vi que o contador traria muito mais informações do que o número de visitantes, terminei aderindo.

E hoje, graças a esse contador, sei que esse blog está praticamente morto. Uns poucos amigos ainda participam, mas se isso virar um mural de palavras vazias jogadas ao "webvento" devo parar.

A todos, desejo com todo meu otimismo, um feliz Ano Novo! 2006 deve ser melhor que 2005!

* Diálogo real.

domingo, 18 de dezembro de 2005

Maldade inata


O que leva uma pessoa a ser má? Por que, mesmo em condições semelhantes de vida social e educação, dois indivíduos apresentam posturas opostas?

Defendo a tese que o mal existe dentro do homem desde a sua geração. Que existe uma pré-moldura não completamente rígida, mas com indícios específicos da personalidade que podem ser acentuados ou minimizados.

Dessa forma, entendo que mesmo as crianças tem instintos maus e que, apesar de não avaliar as conseqüências completas de seus atos, elas desejam retribuir o que lhe fazem. O discernimento do bem e do mal não lhes é claro, o que não significa que não haja intenção de fazer um ou outro.

Para mim, é como se Deus tivesse distribuído um pacote de personalidades e temperamentos para a humanidade. Cada pessoa recebeu um, resta saber o que ela fará com o que tem.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2005

Rememorando o XI Fenart (Parte II)


"Por 15 dinheiros" e "O fim do mundo"

A mostra competitiva de videos é um espetáculo a parte do Fenart. Começando pela coordenação que nos surpreende todos os anos com exclusão de alguns videos e a seleção de outros que se adequariam mais a um evento universitário do que a um festival nacional.

Esse ano a ficção "O gosto de ferrugem", de J. Audaci Jr, selecionado na mostra paralela de Gramado (RS) e no Dcine (PR), foi barrado em seu próprio estado. Em contrapartida, "Penélope", produção carioca de Célia Freitas que disputava a mesma categoria, entrou. O contraste de qualidade é explícito. Não sei o que eles beberam.

"O meio do mundo", filme de curta-metragem do paraibano Marcus Vilar, exibido na primeira noite da Mostra de Cinema e Video poderia receber outro nome. Sugiro "O fim do mundo". Não pelo lugar afastado onde os personagens habitam, mas porque o menino que vai "conhecer o que é a vida" tem que apelar pra São Jorge, santo experiente com aquele tipo de criatura!

Quanto ao longa-metragem paraibano mais "de rosca"* da história, "Por 30 dinheiros", de Vânia Perazzo, não há muito o que comentar. Dos 30, só vi 15! O filme não era de boxe, mas me nocauteou. A maioria das piadas eu já tinha lido na internet. Eu daria uma enxugada grande em algumas cenas. Fico surpreso com o quanto algumas tomadas foram alongadas. Será que quem editou estava achando a cena engraçada? Cada cabeça uma sentença!

Os heróis que ficaram até o fim da sessão agraciaram a equipe presente com "palmas plastificadas", como definiu meu amigo Jãmarri Nogueira.

*A expressão refere-se a demora em ficar pronto. O que não foi culpa de Vânia.